Publicado em: 19/06/2013 às 16:50hs
O treinamento é para engenheiros agrônomos e técnicos da Secretaria da Agricultura e Pecuária do Estado do Rio de Janeiro e da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Maranhão.
“Foi uma demanda da secretaria do Rio de Janeiro, que nos procurou para capacitar o grupo sobre os aspectos técnicos da cultura e os principais problemas de fitossanidade, a exemplo de doenças, pragas e nematoides”, explica o engenheiro agrônomo Herminio Rocha, analista do Setor de Gestão de Transferência de Tecnologia (STT) e um dos coordenadores do curso, juntamente com o pesquisador Carlos Estevão Cardoso, supervisor do STT.
De acordo com os últimos dados do IBGE (2011), o Rio de Janeiro é o 12º produtor de banana do Brasil, com 22.945 hectares de área colhida e 152.326 toneladas. O rendimento de 6,64 toneladas/hectare é o mais baixo do país.
Programa
Nos três dias do evento, em aulas teóricas e práticas, instrutores da Embrapa Mandioca e Fruticultura e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (campus Guanambi) vão repassar informações sobre resultados das pesquisas em melhoramento genético, manejo agronômico da cultura e as principais doenças e pragas da cultura, incluindo técnicas de identificação e controle, como mal-do-Panamá, sigatokas amarela e negra, broca-do-rizoma e moko da bananeira e outras menos conhecidas, como podridão de Erwinia, mancha de Cordana, mancha de cloridium e pinta de deightoniella.
Destaque será dado aos trabalhos realizados pelo Programa Nacional de Melhoramento Genético da Bananeira, que é liderado pela Embrapa Mandioca e Fruticultura, iniciado em 1976 com a criação do banco ativo de germoplasma e que já lançou e recomendou diversas variedades, inclusive as duas principais cultivares utilizadas cultivadas pelos agricultores brasileiros (‘Prata Anã’ e ‘Pacovan’), que são também as mais consumidas pelo mercado nacional.
Fonte: Embrapa Mandioca e Fruticultura
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