O objetivo do encontro é levar aos participantes informações sobre o manejo sustentável da criação de peixes, explica o gerente regional da Emater/RS-Ascar em Porto Alegre, Volnei Leitzke. A programação inicia às 9h e a previsão é de que participem mais de 300 pessoas do Litoral Norte, Sinos, Paranhana, Centro-Sul e do Vale do Taquari.

Os agricultores serão divididos em grupos e receberão orientações em estações, sendo a primeira sobre a correção do pH da água e desinfecção; a segunda tratará sobre a coloração da água; na terceira, os extensionistas estarão explicando qual é a temperatura ideal da água e qual o seu efeito no policultivo de carpas; já no quarto espaço, o tema será a transparência da água e, na quinta estação, será falado sobre a época e a introdução de alevinos em açudes, como é feita a aclimatação e a densidade adequada. Na sequência, será apresentado o Projeto de Viveiros do Programa de Piscicultura da Secretaria de Desenvolvimento Rural. A despesca será o tema da última estação.

O policultivo preconiza a utilização de quatro tipos de carpas em uma mesma área: prateada, capim, cabeça-grande e húngara. “Cada uma delas tem um hábito alimentar diferenciado, o que auxilia na manutenção do açude”, destaca o gerente Leitzke. Por apresentar um bom desenvolvimento nos açudes e se adaptar bem às condições climáticas do Rio Grande do Sul, a carpa é a espécie recomendada pelos técnicos da Emater/RS-Ascar, principalmente, porque é possível o cultivo através do sistema chamado policultivo orgânico e tem baixo custo.