Publicado em: 16/09/2013 às 10:30hs
Em Nova York, os contratos para o vencimento outubro/13 foram comercializados a 17,09 centavos de dólar por libra-peso, nove pontos a menos que os preços praticados na véspera.
Na bolsa de Londres, o açúcar também teve um recuo em sua cotação, com a tonelada comercializada na sexta a US$ 493,60, ou US$ 0,90 a menos por tonelada no comparativo com os preços praticados na quinta-feira (12).
O mercado doméstico, segundo os índices medidos pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), também se retraíram na última sexta-feira no comparativo com a véspera. A saca de 50 quilos do tipo cristal foi comercializada a R$ 44,84, baixa de 0,09% perante os preços da quinta.
Em análise divulgada no último sábado, o economista Arnaldo Luiz Corrêa, da Archer Consulting, destacou que "o mercado de açúcar continua navegando em águas calmas enfrentando vez por outra uma ondinha mais forte, mas nada que respingue muito no barco".
Ainda segundo Corrêa, "quem não aproveitou o dólar forte agora fica roendo as unhas. Há um mês, a combinação do fechamento de NY com o dólar chegou a R$ 798,48 por tonelada posto na Usina. Mas não desanime: para a safra 2014/2015 considerando fechamentos de sexta-feira e contratos a termo de dólares para os vencimentos nos meses de fechamento da bolsa em NY, pode-se hedgear ao equivalente a R$ 845 por tonelada posto Usina, uma remuneração média de 20% acima do custo de produção. Não fossem os entraves de liquidez e coragem, para a 2015/2016 essa remuneração salta para 32,9%, ou seja, cerca de R$ 920 por tonelada posto usina. A última vez que tivemos esse retorno foi em agosto de 2012".
Fonte: Agência UDOP de Notícias
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