Preços Agropecuários

Milho: B3 amanhece em campo misto, mas indicador Cepea bate recorde histórico

De acordo com o Cepea, o preço do milho bateu recorde histórico no Brasil na última terça-feira (27) ao chegar em R$ 81,48 a saca. No acumulado de outubro, o milho registra alta de 28,05% e praticamente dobrou de preço na comparação de 12 meses.


Publicado em: 28/10/2020 às 11:00hs

Milho: B3 amanhece em campo misto, mas indicador Cepea bate recorde histórico

A quarta-feira (28) começa com a maior parte dos preços futuros do milho recuando na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações entre 1,17% negativos e 0,06% positivos por volta das 09h21 (horário de Brasília).

 

O vencimento novembro/20 era cotado à R$ 83,88 com perda de 1,17%, o janeiro/21 valia R$ 84,70 com desvalorização de 0,78%, o março/21 era negociado por R$ 84,00 com alta de 0,06% e o maio/21 tinha valor de R$ 77,00 com baixa de 0,86%.

 

De acordo com o Cepea, o preço do milho bateu recorde histórico no Brasil na última terça-feira (27) ao chegar em R$ 81,48 a saca. No acumulado de outubro, o milho registra alta de 28,05% e praticamente dobrou de preço na comparação de 12 meses.

 

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro despencam na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta manhã de quarta-feira. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 6,50 e 8,50 pontos por volta das 09h05 (horário de Brasília).

 

O vencimento dezembro/20 era cotado à US$ 4,07 com desvalorização de 8,50 pontos, o março/21 valia US$ 4,09 com perda de 7,50 pontos, o maio/21 era negociado por US$ 4,10 com queda de 7,00 pontos e o julho/21 tinha valor de US$ 4,10 com baixa de 6,75 pontos.

 

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os futuros dos grãos caíram no comércio da madrugada com uma chuva caindo em partes do Brasil e com os sinais de desaceleração da demanda por produtos agrícolas dos Estados Unidos.

 

A publicação destaca que chuvas caíram nas principais regiões produtoras soja e milho verão do Brasil nas últimas 24 horas, de acordo com a previsão do Commodity Weather Group.

 

“A demanda tem sido robusta por produtos agrícolas dos EUA, embora o governo não tenha relatado nenhuma venda a compradores estrangeiros ontem. A China tem estado visivelmente ausente das listas de exportação desde 15 de outubro, embora as vendas para o que o USDA chama de “destinos desconhecidos” possam ser para o país asiático”, diz o analista Tony Dreibus.

Fonte: Notícias Agrícolas

◄ Leia outras notícias