Publicado em: 24/09/2013 às 11:30hs
Assim, se o frango vivo registra atualmente a mesma cotação obtida no início de 2013 (R$3,00/kg), o preço pago pelo consumidor (R$4,97/kg) se encontra apenas 10% abaixo do valor inicial do ano (R$5,53/kg). Ou seja: a diferença granja/varejo não chega a 7 pontos percentuais.
Mas nem sempre foi assim. Exemplificando, na 20ª semana do ano (data-base: 16 de maio) o frango registrava significativo retrocesso de preços em relação aos valores iniciais do ano tanto na granja, quanto no atacado e no varejo. Mas, naquela ocasião, enquanto a queda no varejo ficou em pouco mais de 10%, na granja chegou a 40%. Diferença, pois, de quase 30 pontos percentuais!
Naturalmente, o longo período de baixa remuneração redundou em desestímulo ao produtor e numa óbvia redução da oferta. O resultado é que pela primeira vez no ano (eventualmente, na história) os preços registrados na granja e no atacado vêm evoluindo a taxas ligeiramente superiores às do varejo.
Já o ovo registra no ano bem maior estabilidade que o frango. Além de apresentar evolução positiva de preços, situação que ainda não alcançou o frango vivo e o comercializado no atacado (no varejo, a evolução positiva ficou restrita às 12 primeiras semanas de 2013).
Dessa forma, apesar de recentes desvalorizações, o ovo chegou à 38ª semana do ano com ganho entre 3,5% e 4% na granja e no atacado e de 10,69% no varejo. Ou seja: a maior valorização ocorre no varejo, mas a diferença em relação à evolução registrada na granja é pequena, de cerca de seis pontos percentuais.
Fonte: Avisite
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