As usinas brasileiras já realizaram fixações de preços para 83% da exportação de açúcar prevista para a safra 2025/26, que se inicia em abril, no Centro-Sul do Brasil. De acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira pela Archer Consulting, até o final de fevereiro, foram fixados 25 milhões de toneladas, com base nos contratos futuros negociados na Bolsa de Nova York, a um preço médio de R$ 2.488,73 por tonelada, já incluindo o prêmio de polarização.

Arnaldo Luiz Corrêa, diretor da Archer Consulting, destacou que, em comparação com as safras anteriores, o volume de fixações para a safra 2025/26 é consideravelmente superior ao registrado no mesmo período do ano passado, embora ainda não tenha alcançado um recorde histórico. Para fins de comparação, em fevereiro de 2022, as usinas já haviam fixado 85,8% da exportação prevista para a safra 2021/22.

Vale ressaltar que o modelo utilizado pela Archer Consulting calcula o volume total fixado, sem distinguir entre as fixações destinadas ao mercado interno e ao açúcar branco. Caso haja revisão da estimativa de exportação, o percentual de fixação será ajustado proporcionalmente.

A previsão de exportação para a safra 2025/26 é de 30 milhões de toneladas, segundo a consultoria. Em fevereiro, as usinas fixaram preços para 3,25 milhões de toneladas, a R$ 2.485,10 por tonelada (FOB equivalente), ou 18,19 centavos de dólar por libra-peso, em média.

Até o momento, o preço médio fixado para a safra 2025/26 é de 18,72 centavos de dólar por libra-peso, com o primeiro contrato do açúcar bruto na ICE sendo fechado a 18,86 centavos de dólar por libra-peso nesta quarta-feira.