Publicado em: 11/03/2025 às 19:00hs
A programação de embarque de açúcar nos portos brasileiros permaneceu praticamente estável na semana encerrada em 5 de março, com um total de 39 navios aguardando para realizar o carregamento, número igual ao registrado na semana anterior. De acordo com levantamento da agência marítima Williams Brasil, foram agendadas para embarque 1,272 milhão de toneladas de açúcar, um aumento em relação às 1,227 milhão de toneladas da semana anterior.
O Porto de Santos, em São Paulo, será o responsável pela maior parte da carga, com 535.071 toneladas previstas para embarque. Em seguida, destacam-se os portos de Paranaguá, no Paraná (378.100 toneladas), Maceió, em Alagoas (134.763 toneladas), São Sebastião, em São Paulo (49.668 toneladas), Recife, em Pernambuco (92.500 toneladas), Imbituba, em Santa Catarina (56.850 toneladas) e Suape, também em Pernambuco (25.000 toneladas).
A carga de açúcar a ser exportada será composta principalmente pela variedade VHP, com 1.138.452 toneladas, seguida pelas variedades TBC (51.500 toneladas), Refinado A-45 (32.000 toneladas) e Cristal B-150 (50.000 toneladas). O levantamento considera embarcações já ancoradas, aquelas aguardando atracação e as previstas para chegar até 30 de março.
No mercado futuro internacional, a liquidez tem sido limitada, o que contribui para acentuar a volatilidade das cotações. Após testar a marca de 18,30 centavos na posição para maio, o mercado perdeu força, influenciado por previsões de chuvas nas principais regiões canavieiras do Brasil para as próximas duas semanas, após um período de seca intensa. A cobertura de posições vendidas ajudou a limitar o recente declínio nos contratos futuros negociados na ICE Futures US, que chegaram a atingir mínimas de um mês e meio. Rumores sobre compras de açúcar pela China também influenciaram o mercado, embora não haja confirmação oficial. Além disso, a notícia de que a China planeja expandir o cultivo de oleaginosas e estabilizar sua produção de açúcar e algodão trouxe pressão sobre os preços.
Fonte: Portal do Agronegócio
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