Leonardo Rinaldi: Coordenador Geral da Logistique
Por: MB Comunicação Empresarial/Organizacional

Em sua quarta edição, a Feira Internacional de Logística, Transporte e Comércio Exterior (Logistique) é um evento consolidado: reuniu os principais operadores do setor (90 marcas em exposição), atraiu grande público comprador (cerca de 15 mil visitantes) e gerou oportunidades de negócios da ordem de R$ 140 milhões fechados na feira ou programados para os próximos seis meses.

O coordenador geral Leonardo Rinaldi avalia o crescimento da exposição.

O que mudou nessa edição da Logistique?

A expo-feira, a partir desta edição, consolida-se como o grande evento do setor de logística e transporte de Santa Catarina. Em um ano em que, no Brasil inteiro, quase todas as feiras técnicas e econômicas foram malsucedidas, a Logistique surge como um sucesso de participação com as maiores montadoras do País, grandes lançamentos e importantes eventos paralelos.

Por falar nisso, a programação paralela foi muito elogiada pela mídia especializada?

A programação paralela foi repleta de informações de alta qualidade. Na abertura, o economista Marco Aurélio Dias deu um show de conhecimento sobre intermodalidade entre rodovias, portos e ferrovias para Santa Catarina. O Seminário Itinerante Comissão de Jovens Empresários e Executivos (ComJovem) da NTC&Logística oportunizou palestras e painéis sobre o transporte rodoviário de cargas a jovens empresários, executivos e representantes do setor. Com o apoio da ACIC, lançamos o primeiro Logistique Comex para potencializar e fomentar a internacionalização das empresas da região, com exposição de empresas nucleadas, workshops e palestras. Também tivemos palestras de alto nível sobre controle de jornada, recadastramento do transportador, papel do Conselho da Autoridade Portuária e Fórum de Desenvolvimento Regional.

Quais foram os lançamentos mais retumbantes da Logistique?

Foram muitos. Todos os expositores trouxeram novidades nos segmentos de transporte e logística com caminhões e veículos, implementos e equipamentos, pneus, peças e acessórios, combustíveis e derivados, equipamentos de segurança e informática, seguradoras, operadores multimodais de carga, serviços logísticos e entidades. Foram apresentadas soluções para o manuseio, transporte, elevação e armazenagem de cargas e materiais, expondo veículos industriais, equipamentos, transportadores contínuos, software e automação, pallets e estruturas, embalagens e acessórios.

Essa feira não corre o risco de sair de Chapecó por questões de posição geográfica, estrutura ou custos?

Não, porque ela está estrategicamente posicionada em região que concentra o maior parque agroindustrial da América Latina, em um raio de abrangência de 300 quilômetros. O potencial é grande, pois, nessa região, 73% dos valores adicionados aos serviços estão relacionados ao transporte, de acordo com levantamento do Sebrae.

Neste ano, a feira oportunizou importantes lançamentos nacionais.

A Logistique serviu de plataforma para lançamentos, reforço da marca e network. Isso foi possível porque reunimos os principais players de soluções e tecnologias para o setor e integraremos profissionais, empresários e entidades gerando relacionamentos, negócios e contatos qualificados.

Essa proximidade com o público-alvo facilita a decisão de compra?

Sim, porque o público visitante é constituído de transportadores de carga e operadores logísticos, empresas de atacado e distribuição, grandes e pequenos varejistas, empresários e gestores da indústria, comércio e serviços. Essas pessoas trazem seus gerentes e colaboradores e todos opinam na decisão de compra, facilitando os negócios.

A feira contou com importantes parcerias, neste ano.

De fato, as mais importantes instituições do setor chancelaram em definitivo a Logistique. A Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Santa Catarina (Fetrancesc), o Sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Chapecó (Sitran), Abralog, CNT, ABTC, Banco do Brasil, Prefeitura de Chapecó, Sebrae e o Sest/Senat.