Publicado em: 20/09/2013 às 18:20hs
Ele disse ao Só Notícias/Agronotícias, que “o que vai melhorar vai ser o conforto, a agilidade do carregamento. Se somar a capacidade dos outros terminais ele é quase o que estão proposto no terminal de Rondonópolis”. Na visão dele o que deve acontecer agora é uma “divisão”, com caminhões indo para Rondonópolis como seguindo até o Alto Araguaia, Alto Taquari e também Itiquira.
Para Edeon, no modal ferroviário, “o maior está na passagem por São Paulo até o porto de Santos. Enquanto não tiver pronto o ferroanel em São Paulo, que contorne a cidade e siga em direção a Santos e resolva o problema de acesso a descida da serra do mar, não vai ter velocidade”. Ele explicou que hoje a ferrovia tem capacidade de transportar 80 quilômetros por hora, mas “está sendo utilizada pelo menos de 60 quilômetros por hora e neste trecho por São Paulo ela chega a 12 quilômetros por hora. Isso faz com que um comboio que saia carregado de Mato Grosso, vá a Santos, descarregue e volte, seja muito maior. Então ele poderia ter com o mesmo número de comboios e máquinas”.
Foi inaugurada, ontem, em Rondonópolis a conclusão 260 quilômetros da malha Ferronorte (conhecida também como senador Vicente Vuolo), no trecho Alto Araguaia-Rondonópolis, além do complexo intermodal cuja expansão é de 900 campos de futebol. A estrutura é para transportar 20 milhões toneladas/ano de grãos, madeira, produtos de frigoríficos e outros. A ferrovia é operada pela ALL- América Latina Logística-. O sistema também transportará, como carga de retorno, combustível, fertilizantes e outros insumos do agronegócio.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias
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