Publicado em: 15/03/2013 às 14:40hs
“É uma parceria entre a CNA e o Sebrae Nacional com um investimento de R$ 10 milhões através do qual queremos ajudar estas famílias a ascenderem da classe E, para a D, da D, para a C e assim por diante, criando uma rede de produção”, explicou a senadora e presidente da CNA.
A idéia é levantar qual é a vocação de cada família, em que negócio ela se daria melhor, criando uma rede de produção. “Atualmente, cada uma produz um pouco de cada produto, e isso se perde, não gera renda suficiente para o sustento delas”, explicou Kátia Abreu em coletiva à imprensa nesta quinta-feira.
O público alvo são moradores de assentamentos e o programa será desenvolvido também em parceria com a Escola Técnica Federal.
Extensão Rural
A senadora anunciou ainda investimento da CNA/FAET de R$ 11 milhões em extensão rural voltada à produção leiteira no Tocantins.
Atualmente 12 mil produtores de leite apenas comercializam seus produtos no Estado. “Nossa meta é formar mais 5 mil produtores. Os que aderirem a este programa terão o selo de qualidade nos seus produtos, receberão treinamento e o acompanhamento do extensionista”, assegurou.
Os produtores terão acesso ao “Kit Leite” que a presidente Dilma distribuirá e que inclui o tanque de resfriamento e as ordenhadeiras. “Hoje é uma exigência da norma, sem tanque de resfriamento o produtor não entra no programa”, explicou.
A entidade fará uma chamada pública, por edital para seleção dos produtores. “Quero tudo com a máxima transparência possível”, disse a senadora.
Um projeto feito pela Confederação Nacional da Agricultura para a presidente Dilma Roussef, da criação de uma Agência Nacional de Extensão Rural foi aprovado por ela com pequenas modificações. “As alterações que ela pediu serão feitas e ela deve lançar logo logo a agência nacional”, disse Kátia Abreu, defensora da extensão rural como forma de promover o aumento da qualidade de produtos e dos índices de produtividade no campo.
“Não falta oferta de crédito, o que falta é assistência técnica e qualificação profissional para o pequeno agricultor. Sem isso ele pega o dinheiro disponível, se endivida e não consegue ver resultado”, finalizou.
Fonte: T1Notícias
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