A reunião foi conduzida pela analista técnica do Sebrae/SC e gestora do Programa Negócio Certo Rural, Maristela Gomes, por Victor Ferreira do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-ADR Central), pelo coordenador regional oeste do Sebrae/SC, Enio Albérto Parmeggiani e pelo consultor Gilmar Mumber.

Entre as principais alterações, Maristela apontou a carga horária que passou de 36 para 46 horas. “Dessa forma, os participantes terão mais tempo para aprofundar o conhecimento e esclarecer dúvidas”, justifica. 

O conteúdo continua o mesmo. Apresenta conceitos, dicas, exemplos e tarefas práticas para que o estudo seja agradável e para que o aluno possa relacionar o que está estudando com a prática de sua rotina profissional.  As tarefas práticas envolvem a realização do diagnóstico da propriedade, identificação de novas ideias de negócio a partir de sua realidade e das potencialidades da região, buscar informações para avaliar as ideias e elaborar um plano de negócios.

Parmeggiani realça que o Negócio Certo Rural é uma criação catarinense bem-sucedida que se transformou em um programa nacional. Somente no oeste foram formadas, em 2011, 24 turmas. No Estado, a capacitação envolveu aproximadamente 1.900 pessoas em 90 turmas. Foram atendidas pelo menos 1.100 propriedades rurais.

A metodologia do programa foi ambientada para o universo agrícola, visando orientar o produtor a identificar áreas de investimento, analisar a viabilidade do negócio, elaborar plano de negócio e gerenciar o empreendimento. A iniciativa busca motivar os jovens para revitalizar suas propriedades rurais e/ou descobrir os empreendimentos viáveis que estão ao seu alcance, como fruticultura, floricultura, mel, piscicultura, pequena agroindústria artesanal etc.

O diretor técnico do Sebrae/SC, Anacleto Ângelo Ortigara, salienta que a meta no Brasil até 2013 é investir o montante de 20 milhões de reais para formar 1.000 turmas, com 30 mil alunos em todos os Estados da federação.

Ortigara lembra que o Negócio Certo Rural ganhou dimensão nacional em 2010, tendo como parceiros o  Senar Nacional e Confederação Nacional da Agricultura. “O programa contribui para a criação de novos empreendimentos no meio rural, além de promover a competitividade e o desenvolvimento dos já existentes, por meio da prática do planejamento empresarial e da melhoria da gestão”, reforça.