Publicado em: 08/08/2024 às 09:00hs
O programa ‘Drones SP’ inicia o processo de cadastramento de empresas interessadas em integrar esta iniciativa permanente, que busca aprimorar a tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas, tanto químicos quanto biológicos, utilizando drones. Esta colaboração une a Fundação Coopercitrus Credicitrus, parte de uma das maiores cooperativas agrícolas do Brasil, localizada em Bebedouro, São Paulo, e o Centro de Engenharia e Automação (CEA) do Instituto Agronômico (IAC), situado em Jundiaí, também no estado de São Paulo.
O CEA-IAC, vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, e a Fundação Coopercitrus Credicitrus informam que um campo de provas para drones agrícolas foi recentemente inaugurado em Bebedouro. Este campo, homologado por órgãos oficiais, será o núcleo das pesquisas do programa Drones SP.
Hamilton Ramos, coordenador do Drones SP e diretor do CEA-IAC, prevê que o programa receba entre cinco a dez empresas no primeiro ano. Ele espera que o Drones SP siga o modelo de sucesso de outras iniciativas do CEA-IAC, como o programa IAC-Quepia, que há mais de 17 anos melhora a qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) agrícolas através de recursos privados de cotistas.
“Os primeiros ensaios do Drones SP já começaram e os resultados iniciais são promissores”, destaca Ramos. “Nosso objetivo é reunir um grupo de empresas do setor de defensivos agrícolas e do agronegócio que possam contribuir financeiramente para a continuidade das pesquisas, adquirindo cotas de participação iguais”, acrescenta.
As empresas que se juntarem ao Drones SP terão acesso completo aos dados e conclusões das pesquisas realizadas pelo programa, além de participarem de sessões de treinamento durante os ‘dias de campo’.
“Drones SP está focado na tecnologia de aplicação e no uso eficaz e seguro dos drones nas propriedades. Isso inclui aspectos como volume de calda, taxa de cobertura, tamanho das gotas, condições climáticas, deriva dos produtos, compatibilidade de insumos, entre outros”, explica Ramos. “Embora seja uma tecnologia inovadora e revolucionária, ainda existem muitos pontos a serem esclarecidos quanto à sua eficácia e viabilidade econômica no campo”, conclui Ramos.
Fonte: Portal do Agronegócio
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