A Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp, câmpus de Botucatu, sediou, nos dias 31 de maio e 01 de junho, a 19ª Reunião Técnica do Programa Cooperativo de Proteção Florestal (Protef).

Voltada para engenheiros florestais, agrônomos, biólogos, técnicos florestais e agrícolas, professores, estudantes de graduação e pós-graduação e pesquisadores, o evento teve como objetivo a discussão dos critérios de uso de agroquímicos pela certificação florestal (FSC) e a realidade dos danos e do controle de pragas e doenças em plantações florestais.

A escolha do tema se deve à importância que a questão da certificação vem ganhando no cenário florestal brasileiro, afetando diretamente a rentabilidade e a confiança dos produtos florestais frente aos consumidores mundiais. O assunto é complexo e divide opiniões. A discussão do problema deve auxiliar na compreensão e aplicação de normas e conceitos relativos à obtenção do certificado.

O evento contemplou também os danos significativos causados por doenças e novas pragas exóticas que vem sendo detectada. “A necessidade urgente de formas de controle eficientes e de baixo impacto ambiental desafia o setor a criar novos métodos para combater e controlar pragas e doenças, atendendo todas as exigências dos órgãos certificadores”, analisa o professor Carlos Frederico Wilcken, que coordena o evento junto com o professor Edson Luiz Furtado (ambos da FCA/Unesp) e o engenheiro florestal Luís Renato Junqueira, do  Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais, órgão responsável pelo Protef.