O fortalecimento da comunicação do segmento florestal para com a sociedade a fim de fortalecer o setor para garantir melhores políticas foi uma das fragilidades identificadas pelos empresários da base dentro do III Encontro dos Executivos Sindicais do Setor de Base Florestal de Mato Grosso (Enesf), que terminou nesta sexta-feira (5), pela manhã, em Cuiabá, promovido pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem).

Para identificar esses e outros problemas o evento trouxe, para isso, um panorama das oportunidades no setor apresentado pelo jornalista e consultor da Fiemt, Onofre Ribeiro, que apontou como raiz do problema da madeira como a falta de espaço positivo na mídia para falar do ativo ambiental que é muito maior do que o passivo, que ainda é alvo de destaque em detrimento das boas práticas como o manejo que é realizado por associações como as afiliadas ao Cipem.

“O setor tem que ter uma nova postura de imagem. Se não se mudar isso não se tem como adentrar nas políticas públicas com a força que o segmento tem”, garantiu. Ele lembrou que o setor florestal é o quarto na economia estadual e grande gerador de empregos. Portanto, tem força para garantir espaço, só lhe falta voz e isso vem com as ferramentas de comunicação adequadas.

Outro palestrante do dia foi o coordenador da Unidade de Desenvolvimento Associativo (Ueda) da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), Amir Kauss, que falou sobre as opções de assistência da Federação como o Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), que incluem ainda esse ano a criação de portfólios de atuação para cada sindicato, o Dia do Empresário, Ciclos de Palestras dentre outras ações. A utilização dessas ferramentas e entendendo que o sindicalizado é um cliente que precisa de produtos novos os sindicatos vão conseguir ampliar sua força a cada ano.