Gestão

Combate a doença do mosaico no mamão é tema de reunião entre Brapex e Idaf

Aumento do índice da doença está preocupando produtores da fruta no Espírito Santo


Publicado em: 05/06/2012 às 11:20hs

Combate a doença do mosaico no mamão é tema de reunião entre Brapex e Idaf

O crescimento do índice de lavouras de mamão contaminadas pela virose do mosaico, doença que afeta a cultura, tem preocupado lideranças do setor mamoeiro capixaba. Na última quinta-feira (31), a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Papaya (Brapex) realizou reunião com seus associados e com técnicos do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) para discutir o tema.

O vice-presidente da Brapex, Emerson Adami, alertou que as plantas contaminadas pelo mosaico, além de causar prejuízo ao produtor, contribuem para a propagação da virose em outras áreas produtoras. “A fiscalização dessas lavouras contaminadas, e até abandonadas, é essencial para evitar o aumento da doença na região. Precisamos fazer uma força-tarefa para enfrentar esse problema”, destacou Adami, pedindo mais inspeção do órgão.

O fiscal do Idaf de Linhares, Jacildo Rui, afirmou que o instituto está realizando a fiscalização nas propriedades, mas solicitou que os produtores ajudem nesse trabalho “É importante que os produtores nos informe sobre roças abandonadas que podem estar sendo propagadora do vírus do mosaico. Todas as denúncias que recebemos são atendidas”, disse.

O combate a doença é extremamente importante para manter a sanidade das lavouras de mamão na região. O produtor deve realizar inspeções periódicas na lavoura e eliminar as plantas infectadas, além de eliminar as lavouras abandonadas e plantas no fim do ciclo de produção para evitar fontes de inóculo na região. “Para conseguirmos resultados mais eficientes, é preciso que todos os produtores da região adotem essas medidas em conjunto. Se um não cuidar, pode prejudicar toda a região”, alertou Rodrigo Martins, presidente da Brapex.

Sintomas da doença


Inicialmente ocorre um amarelecimento das folhas mais novas que, posteriormente, apresentam um aspecto de mosaico, ou seja, áreas verdes misturadas com áreas amarelas de tonalidades, formas e tamanhos variados.

Podem ocorrer intensas deformações e "bolhas verdes" nas folhas doentes, que se caracterizam como áreas elevadas de coloração verde normal, em contraste acentuado com o restante da folha que se encontra amarelado. Deve-se ter o cuidado de não confundir estes sintomas com os causados pelo ácaro branco, que não apresentam formação de bolhas.

Os frutos podem apresentar manchas sob a forma de pequenos anéis concêntricos, verdes bem nítidos, com aspecto oleoso. Em estágios mais avançados, os anéis podem ficar necrosados e esbranquiçados.

Fonte: Assessoria de Comunicação BRAPEX

◄ Leia outras notícias