Publicado em: 16/02/2009 às 09:48hs
O binômio risco-retorno pode ser considerado um fundamento básico de tomada de decisão para os investidores, partimos do principio de que não pode-se esperar grandes retornos sem entrar num ambiente de risco.
Assim, diariamente diretores, gestores a todo momento tem que tomar decisão a respeito dos aspectos da rotina da empresa e todo o âmbito organizacional. Devem estar sempre preocupados com o futuro, tendo visão de longo prazo.
Como o conceito de risco é amplo, vamos resumir dando importância apenas aos componentes de risco total, como por exemplo: econômico e financeiro. As principais causas do risco econômico esta relacionado com a conjuntura, ou seja, políticas econômicas, novas tecnologias e etc; mercado no que impacta crescimento da concorrência, e o planejamento e a gestão da empresa . Podemos afirmar que o risco financeiro esta mais direcionado ao relacionamento do endividamento da empresa com a sua capacidade de pagamento , ou seja, sua liquidez.
Vale ressaltar que existe três variáveis no qual define todo este processo de análise financeira são: risco, retorno e o preço.
Uma definição de cada item
- Risco: É quando há variabilidade no retorno que se espera de um determinado ativo. Exemplo: Uma aplicação em CDB prefixo, que promete pagar, ao final de 34 dias, 2% ao mês sobre o capital empregado, sem qualquer consideração de inadimplência por parte do banco. Sabendo que o banco pagará o valor estipulado independente do que ocorra na economia. Conclui-se que neste caso que o retorno obtido é exatamente igual ao esperado.
-Preço: É estimado pelos agentes financeiros com base no valor presente dos fluxos futuros de caixa que eles esperam para o ativo. A taxa nada mais é do que o mínimo de retorno que os agentes exigem para aumentar o ativo, assim quanto maior for o risco do ativo, maior será a taxa considerada.
- Retorno: Exemplo: um CDB prefixado, não há discrepância entre o retorno esperado e o retorno efetivamente obtido, então se deduz que não tem risco, levando em consideração o retorno esperado que é constante e o retorno efetivo onde é desconhecido o término.
Temos as seguintes ferramentas para auxiliar nestas compreensões como:
- CAPM (capital asset pricing model) foi desenvolvida para explicar o comportamento dos preços dos ativos e fornecer um mecanismo que possibilidade aos investidores avaliar o impacto do risco sobre o retorno de um ativo, permitindo analisar a taxa mínima de atrativa para o capital próprio.
- TIR ( taxa interna de retorno) é a taxa de desconto que iguala o valor atual líquido dos fluxos de caixa de um projeto a zero. Em outras palavras , a taxa que com o valor atual das entradas seja igual ao valor atual das saídas.
- Payback é uma das técnicas de análise de investimento mais comuns que existem. Consiste em umas das alternativas mais populares ao VPL Sua principal vantagem em relação ao VPL consiste em que a regra do Pay Back leva em conta o tempo do investimento e conseqüentemente é uma metodologia mais apropriada para ambientes com risco elevado.
- VPL ( valor presente liquido) para a análise do orçamento de capitais - planejamento de investimentos a longo prazo. Usando o método VPL um projeto de investimento potencial deve ser empreendido se o valor presente de todas as entradas de caixa menos o valor presente de todas as saídas de caixa (que iguala o valor presente líquido) for maior que zero. Se o VPL for igual a zero, o investimento é indiferente, pois o valor presente das entradas é igual ao valor presente das saídas de caixa; se o VPL for menor do que zero, significa que o investimento não é economicamente atrativo, já que o valor presente das entradas de caixa é menor do que o valor presente das saídas de caixa.
- ER( taxa esperada de retorno) esta taxa é exigida pelo investidor para compensá-la pelo risco que carrega o ativo.
Daiani Furtado
Fonte: Peabirus
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