Clima

Impactos Climáticos na Safra de Pêssego do Rio Grande do Sul

Aumento da oferta resulta em queda nos preços do fruto, mas cuidados fitossanitários são necessários devido a doenças


Publicado em: 05/11/2024 às 13:40hs

Impactos Climáticos na Safra de Pêssego do Rio Grande do Sul

Conforme o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, publicado nesta quinta-feira (31), a produção de pêssego no Rio Grande do Sul está avançando, com o desenvolvimento dos frutos e o início da colheita de variedades precoces em algumas regiões. No entanto, as condições climáticas adversas, que afetaram as lavouras desde a fase de dormência, têm contribuído para um aumento na incidência de doenças, o que requer cuidados adicionais por parte dos agricultores.

Na região de Pelotas, onde a produção de pêssegos ainda está em desenvolvimento, algumas variedades precoces já começaram a ser colhidas. Para minimizar os impactos das doenças, os produtores estão intensificando os tratamentos preventivos, especialmente em razão do aumento da população de mosca-das-frutas. O Sistema de Alerta tem monitorado essa praga, orientando os agricultores sobre a aplicação de iscas tóxicas para o controle.

Em Caxias do Sul, os produtores estão finalizando a colheita das variedades PS do Cedo e Tropic Prince e iniciando a coleta da variedade BRS Kampai, que apresenta problemas devido ao rompimento do endocarpo, consequência das geadas precoces. A colheita está apresentando calibres variados dos frutos e, em resposta ao aumento da oferta, os preços recuaram para valores entre R$ 2,00 e R$ 6,00 por quilo, dependendo do tamanho.

Na região de Passo Fundo, as variedades precoces também estão sendo colhidas, embora a produtividade tenha diminuído após as geadas de agosto, levando alguns produtores a acionar seguros agrícolas. O preço médio na localidade se mantém em torno de R$ 4,00 por quilo. Variedades como BRS Kampai e Eragil, que representam 80% das plantações, continuam apresentando bom potencial produtivo e sanidade. Os agricultores da região estão no segundo raleio e realizando a poda verde, além de manter os tratamentos fitossanitários para o controle de doenças, conforme destacado no informativo.

Fonte: Portal do Agronegócio

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