Publicado em: 04/07/2024 às 18:00hs
O Rio Grande do Sul, fundamental para o agronegócio brasileiro, enfrenta uma das piores tragédias climáticas de sua história, conforme destacado por Mayra Delfino, Diretora Executiva e Fundadora do Congresso Nacional de Crédito no Agronegócio. Apesar de já ter enfrentado desafios significativos no passado, como a seca de 2012, a situação atual demanda uma resposta robusta e coordenada.
Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o estado responde por 69% da produção nacional de arroz, totalizando 6,9 milhões de toneladas na safra 2022/2023. Além disso, contribuiu com 36% da colheita nacional de trigo, alcançando mais de 2,8 milhões de toneladas na safra de 2023.
Estimativas da Confederação Nacional dos Municípios indicam que as enchentes no Rio Grande do Sul já causaram prejuízos que ultrapassam os R$ 2 bilhões no agronegócio. A recuperação não é apenas uma responsabilidade local, mas crucial para o abastecimento agropecuário e a economia nacional.
Para mitigar os danos, é fundamental expandir programas de crédito flexíveis, oferecendo condições favoráveis para a reconstrução das infraestruturas danificadas. Investimentos em tecnologias agrícolas avançadas e sustentáveis também são essenciais, como o uso de drones para monitoramento, sensores de solo para otimização do uso de nutrientes, e sistemas de irrigação que promovam a economia de água e aumentem a produtividade das lavouras.
Este esforço conjunto visa não apenas restaurar, mas fortalecer a resiliência do agro gaúcho diante de desafios climáticos cada vez mais frequentes e intensos.
Fonte: Portal do Agronegócio
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