Publicado em: 28/02/2025 às 15:30hs
O agronegócio brasileiro enfrenta um de seus maiores desafios com o aumento das temperaturas e a irregularidade das chuvas. O calor excessivo registrado nos primeiros meses de 2025 tem preocupado produtores e pesquisadores, que alertam para a necessidade de adaptação diante das mudanças climáticas. Especialistas da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto Agronômico (IAC) preveem que esse cenário se intensificará nos próximos anos, demandando investimentos em tecnologia para garantir a produtividade e a sustentabilidade no campo.
Dados do Posto Meteorológico "Jesus Marden do Santos", da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq-USP), indicam que a temperatura média dos 11 primeiros dias de fevereiro foi de 25,5°C, superando a média histórica de 24,8°C. Em algumas regiões, as máximas variaram entre 35°C e 37°C, impactando diretamente o desenvolvimento das lavouras, comprometendo a qualidade da safra e reduzindo o potencial produtivo.
O setor cafeeiro está entre os mais prejudicados pelas temperaturas elevadas. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a combinação de chuvas abaixo da média e calor intenso tem comprometido a formação dos grãos. A safra de 2025/26 já sente os impactos da seca de 2024, e os produtores temem novas perdas caso as temperaturas continuem altas nos próximos meses.
Hortaliças e grãos também enfrentam dificuldades, já que demandam umidade equilibrada e alta disponibilidade hídrica. A previsão de novas ondas de calor reforça a necessidade de estratégias eficazes para minimizar os efeitos adversos no campo.
Diante desse cenário desafiador, o uso de tecnologias voltadas para o manejo hídrico e a conservação do solo tem se mostrado essencial para reduzir perdas e melhorar a eficiência produtiva.
Entre as soluções disponíveis, a linha HB10 da Hydroplan-EB se destaca por otimizar a absorção de água e aumentar a retenção no solo, contribuindo para uma gestão mais eficiente dos recursos hídricos.
"Essas soluções são fundamentais para reduzir o consumo de água e evitar perdas na lavoura. Melhoramos a absorção de nutrientes e ampliamos a eficiência hídrica, proporcionando mais segurança aos produtores em períodos de estiagem e calor extremo", explica Loremberg de Moraes, diretor da Hydroplan-EB.
A combinação de tecnologia e boas práticas agrícolas não só ajuda a mitigar os impactos do calor extremo, como também fortalece a resiliência do setor agropecuário. A adaptação climática deixou de ser uma opção e tornou-se uma necessidade para garantir a produção sustentável de alimentos em um cenário cada vez mais desafiador.
Fonte: Portal do Agronegócio
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