Publicado em: 21/08/2020 às 07:40hs
A certificação reconhece que a usina contribui com a mitigação de Gases de Efeito Estufa (GEE) e pode receber 55.655 Créditos de Descarbonização (CBIOs) para comercialização em bolsa durante 3 anos, a contar da data de emissão do certificado.
Durante o processo de avaliação, o produtor recebe uma nota inversamente proporcional à intensidade de carbono do biocombustível produzido (Nota de Eficiência Energético-Ambiental). Entre todas as 220 usinas certificadas que produzem etanol a partir da cana-de-açúcar, a UFRA recebeu a maior nota de eficiência energética (71,6). Além da nota, o processo de certificação da produção de biocombustíveis leva em conta a origem da biomassa energética matéria-prima do biocombustível.
A Usina São Francisco – que produziu, na safra de 19/20, 100.725 toneladas de açúcar e 54.650.000 litros de etanol – é autossuficiente na produção de energia elétrica a partir da combustão do bagaço da cana e possui capacidade para gerar 218 GWh por ano. Caldeiras de alta eficiência garantem a queima limpa dessa biomassa, sem emissão de enxofre. O vapor produzido por elas movimenta um turbo gerador que converte o gás em energia elétrica suficiente para atender todas as necessidades da unidade fabril, além de um excedente de 146 GWh/ano para ser comercializado – equivalente ao consumo de uma cidade com 476 mil habitantes.
O sistema de cogeração de energia elétrica, a partir da combustão do bagaço da cana (combustível oriundo da biomassa) é neutro em emissão de gases do efeito estufa, em oposição à geração de energia em termelétricas movidas por combustíveis fósseis - altamente emissoras.
O reconhecimento vem de encontro com a nossa política de sustentabilidade, indicando que produzimos biocombustível limpo, renovável e sem agredir o meio ambiente, além de mostrar que investimos em boas práticas de produção e tecnologias mais eficientes para ampliar a produtividade e reduzir a emissão de Gases de Efeito Estufa.
A certificação Renovabio busca incentivar o aumento da produção e da participação de biocombustíveis na matriz energética de transportes do país. Em razão dos benefícios ambientais gerados, a iniciativa contribui para honrar os compromissos determinados pelo Brasil no âmbito do Acordo de Paris.
Fonte: Communicação Empresarial
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