Certificação

Ervateiras devem receber certificação da Emater/RS-Ascar

A última sexta-feira (09/11) foi de reuniões envolvendo integrantes da Emater/RS-Ascar e de três ervateiras da região alta do Vale do Taquari: Lago Verde e Safra, de Ilópolis, e Natumate, de Arvorezinha


Publicado em: 13/11/2012 às 18:20hs

Ervateiras devem receber certificação da Emater/RS-Ascar

Em cada um dos encontros, o assistente técnico regional em Silvicultura da Emater/RS-Ascar, Álvaro Mallmann, acompanhado dos supervisores Paulo Rodrigues e Marcelo Brandoli, apresentou aos representantes das empresas o resultado do diagnóstico para certificação da qualidade dos processos de fabricação da erva-mate.

Para Brandoli, que já atuou como coordenador do Núcleo de Certificação da Gerência de Classificação e Certificação da Emater/RS-Ascar, a obtenção do selo representa melhoria da qualidade, com ganho mercadológico. “Cada visita serve para dar um retorno às ervateiras em relação ao estágio em que elas se encontram e qual o caminho que deverão trilhar, daqui pra frente, para a conquista do certificado”, observa. “Muitas vezes são pequenos ajustes que devem ser feitos em alguma etapa do processo”, avalia.

Para a obtenção do selo de qualidade, são avaliados oito aspectos: boas práticas agrícolas; boas práticas de transporte; boas práticas gerais (instalações, equipamentos, manutenção, entre outros); procedimentos relacionados às boas práticas de fabricação (recepção, secagem, beneficiamento, embalamento, entre outros); procedimentos relacionados à gestão da qualidade; procedimentos relacionados à gestão ambiental; gestão da saúde ocupacional e segurança do trabalho e responsabilidade social.

“Como o selo da Emater/RS-Ascar é mais completo, ele avalia todos os procedimentos realizados, desde a colheita, por parte do produtor, até o embalamento, o transporte e a saúde do trabalhador”, explica Mallmann. Para que a cadeia se qualifique como um todo, estão previstas capacitações e cursos para os produtores envolvidos no processo. “Importante é que se tenha a consciência do significado de possuir uma erva-mate certificada, não apenas para os municípios envolvidos, mas para a região como um todo”, enfatiza Mallmann.

Para a gerente da Natumate, Magali Fassina Barbizan, o mais importante é saber o que deve ser melhorado e o que fazer para atingir o estágio que permita a obtenção do selo de qualidade. “Temos de ter a consciência de que o selo tem, sim, importância mercadológica, mas que o grande valor dessa conquista é o que vem após, com as melhorias e o aprimoramento que, inevitavelmente, contribuirão para o crescimento do negócio”, avalia.

O responsável pela empresa Lago Verde, Edemar Antônio Signor, acredita que esta etapa é fundamental para o aprendizado dos gestores. “Muitas vezes acreditamos estar fazendo a coisa certa e não estamos”, ressalta. A partir de novembro serão organizadas capacitações nas áreas de gestão e de boas práticas de fabricação para os envolvidos nos processos das três ervateiras – e de outras duas que deverão, em breve, receber o retorno do diagnóstico. Atualmente, na região, são duas as ervateiras certificadas: Valério e Ximango.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

◄ Leia outras notícias