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Certificação Fitossanitária de Origem da Bananicultura é discutida em Gandu/BA

Com o objetivo de melhorar a qualidade da banana produzida na região do Baixo Sul baiano, a Coordenadoria Regional da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) em Itabuna ? órgão vinculado à Secretaria da Agricultura (Seagri) - está promovendo reuniões com o setor produtivo na região


Publicado em: 27/09/2012 às 09:20hs

Certificação Fitossanitária de Origem da Bananicultura é discutida em Gandu/BA

Seguindo orientação do secretário de Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, para aproximar a Seagri do agricultor, fiscais Estaduais Agropecuários da Agência atualizaram os produtores quanto aos procedimentos e normas para emissão da Certificação Fitossanitária de Origem (CFO) da produção de banana.

O encontro, ocorrido no auditório local do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em Gandu, na última semana, contou com a participação de representantes da cadeia produtiva de banana da terra, reunindo ainda produtores dos municípios de Wenceslau Guimarães, Teolândia, Presidente Tancredo Neves, Itamari, Nova Ibiá e Piraí do Norte. “Nosso objetivo é contribuir para consolidar a cadeia produtiva da banana, promovendo uma maior credibilidade à certificação do produto e a rastreabilidade da origem da produção”, explica a coordenadora Regional de Itabuna, Fernanda Mendonça que também tratou do assunto com comerciantes da região.

Como resultado desta primeira reunião, os representantes da Adab, responsáveis técnicos pela CFO, comerciantes e os produtores de banana firmaram compromissos, objetivando a correção das inconformidades detectadas pela Adab no sistema de certificação da banana regional, de forma a garantir a Bahia a credibilidade e a manutenção do status de Área Livre de Sigatoka negra e Moko da bananeira.

“A iniciativa foi positiva na medida em que discutiu questões importantes para o fortalecimento da bananicultura, a exemplo da legislação fitossanitária para a emissão de CFO, a organização da cadeia produtiva da banana da terra, do cadastramento das unidades produtivas de banana, o associativismo rural, a instalação de Unidades de Consolidação de CFO, além da inspeção fitossanitária e o monitoramento das lavouras de banana”, acrescentou o coordenador Estadual do Programa de Prevenção a Sigatoka negra e Moko da bananeira, Rodrigo Donato.

A Bahia atualmente mantém o status de Área Livre de Sigatoka Negra e Moko da bananeira, conforme a Instrução Normativa – IN 02 do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), em vigor desde 30 de janeiro de 2008. “Nossa missão é zelar pela fitossanidade das lavouras baianas, mantendo a bananicultura longe das principais pragas que afetam a produção e trazem prejuízos ao setor”, finalizou o diretor de Defesa Vegetal, Armando Sá.

Fonte: SEAGRi BA - Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária

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