A Associação dos Arrozeiros de Alegrete em parceria com o Sindicato Rural e com o Senar –RS promoveram nos meses de janeiro e fevereiro cursos de Formação Profissional Rural na área de Mecanização Agrícola.  

No mês de janeiro, foram capacitados cerca de 12 colaboradores no curso de Tratores Agrícolas onde foram abordados assuntos como: manutenção do motor, durabilidade dos pneus, tipo de óleo para cada máquina, tração, entre outros. Foram 32 horas/aulas, divididos na parte teórica e prática.

Já neste mês de fevereiro e com a proximidade da colheita 2012/2013 um dos cursos mais procurados foi o de Regulagem e Manutenção em Colheitadeiras para Evitar Perdas nas Lavouras de Arroz. Pela grande procura, foi realizada duas turmas deste curso, onde uma delas teve a participação um pouco tímida, mas de grande importância de duas mulheres. “Eu gosto de novos desafios e aprendo rápido. Esta está sendo uma grande oportunidade de aprendizado e também de uma nova ocupação”, ressalta uma das alunas do curso Érika Pedroso Pereira, moradora do Ibirocai Mirin.

Segundo o instrutor do SENAR para os cursos de Mecanização Agrícola, Marcos Haerter, a qualificação da mão-de-obra é de fundamental importância no que diz respeito à prevenção básica das máquinas, bem como no custo benefício das propriedades. “ O meio rural também está voltado para a administração do seu negócio. A organização é fundamental e isso também passa pela qualificação dos trabalhadores e isso se traduz em rendimento e durabilidade dos equipamentos”, avalia o instrutor do SENAR.

Quanto a participação das alunas ele avalia como satisfatória. “ Elas estão bastante comprometidas. Anotam, tiram foto e visualizam cada detalhe do que foi dito. Com certeza teremos mão-de-obra feminina nesta área”, avalia Marcos Haerter.
 
A parte prática do curso foi um dos momentos mais esperados pelas alunas. “Não e difícil, só temos que ter bastante atenção”, avalia ÉRICA

Perfil das alunas: Maria, 51 anos, mãe de 3 filhos, quando morava para fora era cozinheira  e nas horas vagas ajudava  o marido na lida com o trator. Érika, 29 anos, casada, há seis anos mora na zona rural e além de fazer as lidas diárias de uma dona de casa, se aventura nos serviços pesados da lavoura, onde na safra passada, por falta de mão-de-obra encarou o desafio e puxou arroz na propriedade onde mora.