O objetivo é qualificar os servidores de cada estado para realizarem a análise técnica dos projetos de educação voltados aos trabalhadores rurais assentados e acampados e delinear um plano de ação para o biênio de 2013 e 2014. Representantes dos setores de contabilidade e da procuradoria do Incra participam do encontro como setores chave para racionalizar o trabalho e aperfeiçoar os mecanismos de gestão do Pronera.

Além disso, os asseguradores começam a analisar os dados preliminares de uma pesquisa que esta sendo desenvolvida pela Cátedra Unesco de Educação no Campo da Universidade Estadual Paulista (Unesp) que tem investimento de aproximadamente R$5 milhões do Instituto. Os dados serão apresentados pelo professor Dr. Bernardo Fernandes, coordenador da Cátedra, nesta terça-feira.

A pesquisa vai resultar em um banco de dados, a ser publicado em julho deste ano, com mais de 10 mil informações, entre elas o número de alunos formados pelo Pronera de 1998 a 2012, os assentamentos beneficiados, os cursos oferecidos e publicações sobre o programa.

“Nesses 15 anos de Pronera, demos uma contribuição muito importante para a história da educação brasileira porque reconhecemos os assentados como sujeitos de políticas educacionais de acordo com suas necessidades”, destaca Clarice Aparecida dos Santos, coordenadora geral de educação no campo e cidadania do Incra.

Os asseguradores são os responsáveis pelo acompanhamento dos projetos que viabilizam convênios e termos de cooperação dos cursos de educação no campo de alfabetização, nível fundamental, médio e superior. “O programa tem importância inclusive para a assistência técnica nos assentamentos, já que muitos alunos, depois de formados integram equipes que prestam este serviço”, observa Clarice. Segundo ela, muitas escolas rurais só continuam abertas por terem como professores estes ex-alunos do Pronera. “Em várias dimensões, houve avanços com os conhecimentos possibilitados pelo programa”, constata.