Com tesouras e serras em mãos, o grupo de 27 empregados da Emater/RS-Ascar podou, nesta terça-feira (7), árvores frutíferas do Centro de Treinamento de Bom Progresso (Cetreb), um dos dez centros de treinamento administrados do Rio Grande do Sul pela Instituição e seus parceiros. A atividade fez parte de curso de qualificação em podas de frutíferas, direcionado aos técnicos contratados recentemente para trabalhar no Noroeste gaúcho.

Galhos secos, machucados ou que crescem na vertical foram os primeiros a serem extirpados dos pés de pessegueiro. “Os galhos que crescem na horizontal produzem mais gemas floríferas”, explicou o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar Gilberto Pozzobon. Das gemas brotam as flores e, consequentemente, o fruto. No caso do pessegueiro, Pozzobon recomendou que a poda seja feita no começo da floração, entre os meses de julho e agosto.

No pomar de uvas, o objetivo foi manter a produção dos cachos sempre perto do pé, “para concentrar a energia da planta”, explicou Pozzobon. Dois galhos maiores, conduzidos em sentidos opostos pelo fio de arame, são chamados de varas e devem ter até cinco gemas. Os galhos menores são chamados de esporões e, segundo o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, devem comportar até duas gemas. Existem, no entanto, outras formas de podar videiras que levam em conta as diferenças entre as variedades da fruta, mas, para todas elas, apontou Pozzobon, o começo da poda se dá quando a gema começar a “inchar”, algo que ocorre, normalmente, entre o fim de julho e metade de agosto.