Publicado em: 26/06/2013 às 08:20hs
O evento teve repercussão em todo o Brasil e contou com 51 participantes de 11 estados. No primeiro encontro, realizado em 2012, a Alta constatou, baseada nos depoimentos dos participantes, que muitos negócios dão resultados insatisfatórios porque faltam planejamento e informações técnicas. A Alta traçou então – de acordo com as necessidades do criador - um programa específico para o evento deste ano onde abordou sobre: gestão de agropecuária; recria; pastagem; noções de inseminação artificial e cruzamento industrial Gado de Corte, entre outros.
O técnico de corte da Alta, Fernando Andrade, iniciou o clico de palestras com discurso sobre manejo de maternidade e desmama. “Na pecuária extensiva, o período em que a vaca está prenha e os primeiros dias de vida dos recém-nascidos são os mais críticos de todo o processo de criação dos animais. Estas são épocas onde são registradas altas taxas de mortalidade de bezerros”.
A questão da recria foi apresentada por Moacyr Corsi, professor da Escola Superior de Agricultura (ESALQ) da Universidade de São Paulo (USP). Segundo o palestrante, este estágio requer cuidados extremos, porque os ganhos de peso no criatório podem ser muito baixos. “Este fato ocorre com a maioria dos sistemas de produção de corte que alcançam valores de desfrute de 48 a 50% quando poderiam ser de 75 a 85% com rebanhos trabalhados somente a pasto”, ressalta Corsi.
Dentre os presentes estava Lucio Nogueira Nunes, proprietário da Fazenda do Campo, que afirmou: “Hoje, o produtor rural precisa buscar mais informações para alcançar uma maior taxa de ocupação. Muitas vezes, a fazenda não atinge resultados satisfatórios com seu rebanho, exatamente, porque faltam planejamento e conhecimento técnico”.
Lucio, que recentemente iniciou trabalho de pastagem, foi em busca de uma solução para os problemas que tinha em sua fazenda. “Quando soube do encontro fiquei muito interessado. O evento sanou minhas dúvidas e atendeu às minhas expectativas. Acredito que as empresas do setor também têm este papel de oferecer desenvolvimento aos criadores rurais”, finalizou.
Outro participante, José Carlos Gradela, proprietário da Fazenda Vitória Régia, que esteve pela segunda vez no evento ressaltou que “há sempre dificuldades neste setor, por isso buscamos conhecimento que nos ajudem a superar os problemas. Em uma fazenda temos que associar as tecnologias a uma boa administração. O encontro ofereceu conteúdo muito agregador”.
Sobre a Alta - A Alta é uma das maiores empresas de melhoramento genético do mundo, com sede na cidade de Calgary, em Alberta (Canadá). Presente em mais de 100 países, a Alta possui centrais de coleta no Canadá, Estados Unidos, Holanda, China, Argentina e Brasil e é considerada líder mundial na entrega de soluções genéticas lucrativas. No Brasil, sua Central tem capacidade para abrigar 237 touros. Conta com 82 escritórios regionais no Brasil, com mais de 700 consultores de vendas atuando a campo em todo país.
Fonte: LN Comunicação
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