A ação aconteceu nas cidades de Joaçaba e Tubarão e capacitou mais de 200 alunos dos cursos de enfermagem da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) e a Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL).

As palestras abordaram aspectos nutricionais relativos à carne suína, seus benefícios para a saúde humana, bem como a importância de uma boa apresentação, além dos novos modelos de apresentação do produto. O projeto contou com as informações da nutricionista e palestrante, Bianca Antonini, que ministrou todo o ciclo de palestras. “Em cada participação, o objetivo foi informar aos profissionais de saúde os benefícios, a suadabilidade e o sabor que a carne suína tem. Encontrei nestes dias muita falta de informação e pessoas que não consomem a carne suína por acreditar em mitos. Mas, com o material didático oferecido pela ABCS e a degustação de alguns cortes suínos no coffee break, pudemos despertar a um novo olhar sobre o produto”, comenta

Para a gestora executiva do PNDS, Anny Almeida, o ciclo em Santa Catarina e o número de atendimentos que a ação gerou é um modelo de sucesso que deve ser replicado para outros estados. A gestora reforçou ainda que o objetivo do PNDS de aumentar o consumo, está sempre atrelado à geração de informação e conhecimento. “Levar às universidades a discussão sobre os aspectos nutricionais com o foco nos novos cortes e a composição da carne suína produzida hoje, fomenta a formação de multiplicadores de opinião e disseminadores do conceito macro do Projeto, que é a versatilidade e saudabilidade da carne suína”, explica.

Segundo Alan Claumann, consultor em agronegócio do Sebrae/SC, as palestras são ações mercadológicas que trazem aos acadêmicos da área da saúde informações quanto aos aspectos nutricionais e de saudabilidade do consumo da carne suína, ao mesmo tempo que desmistifica preconceitos. “O objetivo é a ampliação de consumo dessa proteína no mercado interno, pela inserção em cardápios onde ela está pouco presente, como em hospitais, clínicas, e em recomendações de dietas para os mais variados fins”, diz.

“A disseminação da informação faz parte do papel da instituição SEBRAE e, neste caso, estamos dando a nossa contribuição para o setor da suinocultura ao realizar esta ação que no longo prazo impactará na ampliação do consumo da carne suína. Trata-se de um processo dinâmico que estamos construindo em parceria com empresas e instituições ligadas ao setor. É um trabalho que envolve a mudança de cultura do consumidor final e, neste aspecto, os profissionais da área da saúde são elementos catalisadores”, encerra Gilson dos Santos, do Núcleo de Agronegócios e Desenvolvimento Territorial do Sebrae/SC.