Foto: Maria Antonieta Toledo

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) vai ministrar, nos dias 19 e 20 de março, treinamento para mais de 30 agentes da Vigilância Sanitária de Goiânia. A imersão vai ocorrer no auditório da sede da Agência, tendo início às 8 horas e seguindo até o meio-dia, nos dois dias. Durante o evento, profissionais da Agrodefesa das áreas de Inspeção e de Educação Sanitária vão se unir a integrantes do Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa) para conduzirem palestras que abordam, de maneira elucidativa, aspectos fundamentais do serviço de inspeção oficial brasileiro.

Conforme explica o gerente de Inspeção da Agrodefesa, Paulo Viana, essa será a terceira capacitação que a Agência oferecerá para os agentes da Vigilância. “Como nosso trabalho é complementar, sempre que eles nos solicitam, organizamos um treinamento para que possamos aprimorar as frentes de fiscalização das condições sanitárias com que os produtos estão chegando às mãos dos consumidores”, esclarece.

O primeiro dia da capacitação (19/03) vai contar com a apresentação do trabalho das Gerências de Inspeção e de Educação Sanitária da Agrodefesa. Em seguida, o gerente Paulo Viana conduz uma palestra sobre aspectos relevantes do serviço de inspeção oficial brasileiro. Para encerrar, a integrante do Mapa, Ana Cláudia Marques Cintra, vai abordar postura fiscal frente aos desafios atuais.

O segundo dia (20/03) será aberto pela palestra da integrante do Mapa, Maria Cristina de Medeiros Vieira, que vai falar sobre a fiscalização de pescados no comércio. “Tal tema se faz importante porque estamos em plena quaresma, quando o consumo de pescados aumenta consideravelmente”, argumenta Paulo, que fará uma palestra em seguida sobre análise de risco no serviço de inspeção em Goiás. Para encerrar o evento, a fiscal da Agrodefesa, Eva Lúcia, transmitirá as considerações finais.

Os trabalhos da Agrodefesa e da Vigilância Sanitária são complementares, em relação à busca pela qualidade dos produtos de origem animal que chegam às mãos dos consumidores. Isso porque, enquanto a primeira zela pelas boas práticas aplicadas no processamento e industrialização dos produtos; a segunda é responsável pela boa conservação e manipulação de tais produtos ao ser ofertado ao consumidor geral.

Segundo Paulo Viana, a jornada de um produto, desde a sua fabricação até chegar à mesa do consumidor, é acompanhada e vistoriada pelo poder público. “Enquanto a Agrodefesa é responsável por essa inspeção no ato da sua produção, a Vigilância preza pelos cuidados que devem ser mantidos nos estabelecimentos que vendem tais produtos, como restaurantes, supermercados, atacadistas, entre outros. É atribuição da Vigilância Sanitária garantir que tais estabelecimentos preservem as características que a indústria processadora recomenda, a manutenção da temperatura, o armazenamento adequado, entre outros detalhes. O alinhamento dessa atividade é de fundamental importância para a tranquilidade do consumidor final. E é isso que vamos trabalhar nos próximos dias”, argumenta.