Publicado em: 06/08/2013 às 07:50hs
Aos poucos, o Parque da Gameleira, em Belo Horizonte (MG), começa a se transformar para receber a 33ª Semana Nacional do Cavalo Campolina, que ocorre de 1 a 8 de setembro. Criadores de todo território nacional já estão apartando seus melhores cavalos para competir na mostra, que, neste ano, apresenta uma série de novidades. A principal delas estará na pista de julgamento, que deve reunir em torno de 200 expositores e mais de 1.000 cavalos. Atendendo a uma reivindicação dos criadores, a exposição contará com a participação de dez jurados, sendo cinco de morfologia e cinco de andamento. Essa uma das iniciativas traçadas pela ABCCCampolina para eliminar subjetividades nos julgamentos.
Neste novo modelo, maior e menor pontuações serão automaticamente descartadas, sendo as três restantes aproveitadas pelo três restantes aproveitadas pelo sistema na classificação final dos animais”, explica Reynaldo Zapalá, diretor da Escola Nacional do Cavalo Campolina, órgão responsável pelos assuntos técnicos que envolvem a raça e a associação.
A votação será individual, e em total dissenso, uma forma de evitar influências, avaliar o desempenho de cada jurado e mostrar aos criadores quais critérios foram considerados na pontuação de seus animais. Cada voto será simultaneamente transmitido em telões instalados nos arredores da pista. Um curso de reciclagem está em andamento na Escola Nacional do Cavalo Campolina, em parceria com o Colegiado de Jurados, de onde sairá uma lista com os nomes dos árbitros melhor preparados para comandar o campeonato mais importante da raça. Logo em seguida, os nomes serão colocados em consulta pública para apreciação e votação dos associados. “Estamos empenhados em preparar todos os jurados para vermos em pista um resultado coerente e mais próximo do padrão racial desejável “, acredita Zapalá.
Criador e membro da comissão responsável pela organização da 33ª Exposição Nacional do Cavalo Campolina junto a Suzana Salum e Osvaldo Diniz, Léo Maia diz que essa decisão chega em um momento crucial, com a valorização da funcionalidade do cavalo Campolina. “Defendo esse modelo há mais de dez anos. Todas as grandes exposições de pecuária, bem como concursos em outros setores, contam com mais de cinco jurados e votação em dissenso. Descentralizar essa responsabilidade é a melhor maneira de eliminar margens de erros e reclamações dos criadores “, defende Léo Maia.
Fonte: Pec Press® - Imprensa Agropecuária
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