Publicado em: 05/04/2013 às 08:10hs
Segundo Anderson Galvão, diretor da Céleres Consultoria, os preços ainda sentem o impacto negativo dos números de estoques trimestrais divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na última quinta-feira (28). Os dados reportaram ficaram bem acima das expectativas e ainda pesam sobre as cotações.
"O mercado em Chicago, tanto para a soja quanto para o milho, ainda segue com uma 'ressaca' dos números do USDA da semana passada, e isso fez com que o ânimo de investidores e esperculadores caísse bastante, e os levasse a realizar lucros, realizar posições e com isso vimos a manutenção de um sentimento baixista para o curtíssimo prazo", explica Galvão.
No mercado da soja, outro fator que também pressiona o mercado é a notícia dos casos de gripe aviária na China. Já foram confirmados 11 casos, 3 mortes, e a situação poderia impactar no consumo local de carnes e também preocupa o mercado de rações.
Segundo analistas, a tendêndcia para os preços dos grãos ainda é de baixa até que o mercado encontre novas informações positivas que possam estimular uma recuperação sustentada. "No curto prazo, tanto soja quanto milho continuarão pressionados. Primeiro pelo fato de que a América do Sul começa a chegar no mercado e, segundo, porque nos Estados Unidos não só o número de intenção de plantio, mas sobretudo o de estoques, há um número maior do que o previsto para o mercado", explica o diretor da Céleres.
Para Galvão, portanto, fatores efetivamente altistas só deverão aparecer quando a nova safra norte-americana já estiver plantada e venha a sofrer com possíveis adversidades climáticas.
Fonte: Notícias Agrícolas
◄ Leia outras notícias