Publicado em: 29/05/2023 às 18:40hs
O mês de abril, que marca o início da safra de cana de açúcar no centro-sul, a safra dois mil e vinte e três, dois mil e vinte e quatro, registrou dezoito vírgula cinco por cento de ganho em TCH, toneladas de grana por hectare em relação a safra passada, crescendo de setenta vírgula seis para oitenta e três vírgula sete toneladas de cana por hectare na média da região.
Os dados foram divulgados pelo boletim de olho na safra no Centro de Tecnologia Canavieira, o CTC, a alta da produtividade está relacionada aos elevados regimes pluviométricos, registrados na safra dois mil e vinte e dois, dois mil e vinte e três e pelo menor estágio de corte entre os meses de abril de dois mil e vinte e dois de dois mil e vinte e três variando de três vírgula sete para três vírgula três respectivamente indicando o caminhão mais jovem regionalmente diz ah o boletim do CTC as produtividades médias registradas foram muito superiores a isso da safra passada, com exceção do estado de Goiás que registra uma produtividade similar.
Goiás foi o estado que menos sofreu com a seca registrada em dois mil e vinte e um, mantendo a produtividade dizer que destaques positivos em produtividade são o Paraná, também tem quase sessenta por cento, Araçatuba trinta e três vírgula seis por cento, Mato Grosso do Sul teve um salto de vinte e nove por cento na produtividade de cinquenta e nove vírgula cinco toneladas de cana por hectares para setenta e seis vírgula oito camaradas de canas por hectare.
Agora o ATR que é a qualidade da matéria prima passou de cento e doze vírgula três para cento e dezessete e foi praticamente igual a registrada em abril de dois mil e vinte e dois eh ganhou de zero vírgula nove por cento com perdas mais evidentes em Goiás e Piracicaba.
Ainda falando em cana, a CTC, o CTC, o Centro de Tecnologia Canavieira e a EMBRAPA, a empresa brasileira de pesquisa agropecuária anunciaram na semana passada uma parceria para pesquisa de novas tecnologias de cana de açúcar o objetivo é desenvolver variedades de cana com maior teor de sacarose e tolerantes ao alumínio.
Foi um acordo de cooperação técnica e financeira pra desenvolver projeto de pesquisa pra melhorar essa tolerância ao alumínio e aumentar o acúmulo de sacarose na cana de açúcar por meio de ferramentas de biotecnologia molecular.
O acordo foi assinado na semana passada, no dia vinte e cinco, em Brasília, durante a cerimônia de comemoração dos dezessete anos da Embrapa Agroenergia de um lado o aumento da de tolerância solo aos álicos, alta saturação por alumínio que em regiões como serrado representa uma das principais barreiras que tá espaçando a cana devido ao efeito negativo no crescimento da raiz.
Por isso que é importante o desenvolvimento de canas com tolerância a solos áricos.
A parceria CTC EMBRAPA pretende desenvolver variedades pra viabilizar o aumento da produtividade em regiões com solos de alta concentração de alumínio além de permitir a redução de custos com correção e manejo do solo.
A cooperação também visa utilizar a engenharia genética pra aumentar o teor de açúcar no combo proporcionando maior produtividade por área cultivada.
Para viabilizar o desenvolvimento das novas variedades, objeto da cooperação é a Embrapa Agroenergia também licenciou com o CTC duas tecnologias.
E agora uma notícia que deu que falar na semana passada é que o parlamento europeu sancionou a lei que proíbe a importação pelos países membros de produtos oriundos de áreas desmatadas e florestas tropicais após trinta e um de dezembro de dois mil e vinte e pra união europeia pouco importa se a área foi desmatada legalmente, ou seja, de acordo com a lei brasileira que tem o código florestal ou não, o que vale é a lei anti-desmatamento deles gado, soja, madeira, carvão, borracha, papel sulfite, óleo de palma e seus derivados.
E pior ainda, cabe ao fornecedor, quer dizer, no caso ao Brasil e a outros países tem florestas, a origem das eh comprovar a origem de suas exportações.
Embora aguardar na há quase três anos a nova barreira da União Européia foi recebido uma chiadeira e grande pela maioria do agronegócio brasileiro os produtores com razão acusar a lei anti-desmatamento de afrontar a soberania nacional, no caso do código instituiu como e onde a vegetação nativa pode ser explorada, quais as áreas deve ser preservada e os quais podem receber produção rural.
Outro argumento que é muito usado aqui no Brasil, que não concorda muito, que é a Europa destruiu as suas florestas e não pode exigir que o Brasil mantenha as suas intactas.
Bom, seria se destruíram as florestas deles vamos preservar as nossas, né? Para boa parte do agronegócio a União Europeia impôs uma nova barreira comercial disfarçada e ambiental, isso é verdade.
Agora, nós temos que levar em consideração o seguinte, um cliente tem sempre razão.
Então a União Europeia segundo o maior destino das exportações brasileiras do agronegócio importou no ano passado nada mais nada menos do que vinte e cinco vírgula cinco bilhões de dólares do Brasil.
Dezesseis por cento do total. Nos primeiros quatro meses desse ano os países da União Europeia foram responsáveis por seis vírgula nove bilhões de dólares da receita das exportações do agro brasileiro ou treze vírgula sete por cento do total.
Fonte: Correio do Estado
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