Publicado em: 02/04/2024 às 18:20hs
O Rabobank está divulgando seu estudo trimestral que oferece uma análise detalhada e um panorama geral do agronegócio brasileiro durante o primeiro trimestre do ano, além de apresentar projeções para os meses seguintes. O relatório aborda os mercados de Café, Proteína Animal, Fertilizantes, Cana, Açúcar, Etanol, Soja, Milho, Algodão, Suco de Laranja, Leite e Celulose.
Destaques por Commodity:
Açúcar: O mercado de açúcar mantém uma perspectiva de preços firmes, enquanto o mercado de etanol deve gradualmente retornar ao equilíbrio ao longo de 2024/25.
Café: A safra brasileira de 2024/25 é estimada em 69,8 milhões de sacas, um aumento de 5,7% em relação ao ciclo anterior. Os preços devem se sustentar em 2024, impactados por fatores como EUDR e tensões no Mar Vermelho.
Soja: O aumento significativo na oferta global de soja, combinado com uma demanda chinesa ligeiramente enfraquecida, deve exercer pressão sobre os preços da oleaginosa em 2024.
Milho: Estima-se uma redução de 2% na área total plantada de milho no Brasil, resultando em uma produção total de 123 milhões de toneladas para 2023/24.
Algodão: Apesar da atual valorização dos preços da pluma em NY, o cenário macroeconômico pode limitar a demanda global pela commodity.
Boi: Condições climáticas desfavoráveis e uma queda sazonal na demanda local pressionam os preços do boi gordo no mercado futuro, intensificando o movimento de antecipação nos abates.
Suco de Laranja: O mercado aguarda as estimativas da safra 2024/25, enquanto os preços do FCOJ permanecem elevados e há escassez na entressafra em São Paulo, apesar da queda na demanda global.
Leite: A oferta recuando, combinada com margens menores e impactos climáticos, enquanto a demanda se fortalece, auxiliando na recuperação dos preços ao produtor.
Celulose: Aumento da capacidade e demanda reduzida devem exercer pressão negativa sobre os preços da celulose de fibra curta na China no segundo trimestre.
Macroeconomia: Previsão de dólar a R$ 5,00 até o final de 2024, com incertezas fiscais e menor fluxo comercial global trazendo um viés de depreciação.
Fertilizantes: Apesar da forte recuperação na demanda em 2023, espera-se uma quebra no recorde de entregas ao consumidor final em 2024, com margens operacionais mais apertadas influenciando as entregas.
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Fonte: Portal do Agronegócio
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