Publicado em: 17/05/2013 às 12:00hs
Explicando: em 2012, a despeito dos reconhecidos excedentes, o frango abatido manteve o que se poderia chamar de “comportamento serrote” – habitual no decorrer de cada novo exercício. Em outras palavras, entra mês, sai mês, o frango abatido (independente até do comportamento da ave viva) valoriza-se na primeira metade do mês (período em que os salários chegam ao mercado) e apresenta recuo de preços a partir, aproximadamente, do início da segunda quinzena.
Isso, nos seis primeiros meses do ano passado, ocorreu em janeiro e voltou a se repetir em março, abril, maio e junho. Ou seja: como em toda regra, ocorreu uma exceção, no mês de fevereiro, ocasião em que o retrocesso de preços só foi observado no final do mês. Ainda assim a perda foi mínima e logo recuperada.
Em 2013, o que era exceção virou regra. E vice-versa. O que significa dizer que só em uma ocasião (coincidentemente também em fevereiro) ocorreu valorização do produto na primeira quinzena do mês. No mais, a desvalorização vem sendo contínua, cada quinzena remunerando o produto cada vez menos.
Naturalmente, essa “anomalia” está diretamente atrelada à normalização dos custos de produção, hoje enquadrados em um nível que se pode considerar “padrão”. Mas, pelo menos sob esse aspecto, o recuo do frango abatido já deveria ter cessado, pois, ainda que a queda de custos venha sendo contínua desde o início do ano, ainda permanece superior à de um ano atrás. No entanto, a cotação alcançada pelo frango abatido resfriado no encerramento da primeira quinzena de maio (15) foi 1,5% inferior à do mesmo dia de 2012.
Fonte: Avisite
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