Em Nova York, os contratos com vencimento para outubro/13 fecharam o dia cotados a 16,25 centavos de dólar por libra-peso, 9 pontos a menos do que as cotações de terça-feira (9). Já em Londres, os contratos para agosto/13 foram negociados a US$ 484,30, o equivalente a US$ 10,90 a menos por tonelada da commodity.

O jornal Valor Econômico de hoje (11) divulgou uma análise sobre essa desvalorização. Segundo os especialistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, a commodity perdeu fôlego depois que a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) divulgou, nesta quarta-feira (10), seus dados quinzenais de moagem de cana do Centro-Sul. De acordo com a entidade, a região esmagou 29,1 milhões de toneladas de cana na segunda metade de junho, número que ficou no teto das projeções de mercado. "Traders avaliam que, mantido o ritmo atual, os preços do açúcar podem ceder para a faixa de 15 centavos de dólar por libra-peso", explicou o jornal.

No Brasil, a commodity fechou com pequena variação positiva de 0,09%. Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), as usinas paulistas negociaram a saca de 50 quilos do tipo cristal a R$ 45,29, na última quarta-feira, ante os R$ 45,25 de segunda.

Etanol: indicador diário teve queda de 0,19%

O indicador diário Esalq/BVMF registrou uma queda no preço do etanol hidratado na quarta-feira (10). O biocombustível foi negociado pelas usinas paulistas a R$ 1.067,50 o metro cúbico, variação negativa de 0,19% ante os R$ 1.069,50 o metro cúbico de segunda-feira (8).