De acordo com Chris Narayanan, da SocGen, à Dow Jones Newswires, "todos no mercado estão à espera de excedente de produção, mas como há um atraso na colheita de cana do Brasil, o movimento de queda de preços ainda é um pouco lento", traz o Valor.

Em Nova York a commodity registrou alta de 44 pontos, com contratos com vencimento em março/13, negociados a 20,23 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 2,17% em comparação à quinta-feira (18) quando foi negociada a 19,79 centavos de dólar por libra-peso.

Na bolsa de Londres, a commodity apresentou alta de US$ 7,50 a tonelada, com contratos no mesmo vencimento comercializados a US$ 540,36 a tonelada, alta de 0,38% em comparação à véspera quando saiu cotada a USS 532,80.

Para o diretor da Archer Consulting, Arnaldo Correa, as usinas estão razoavelmente bem fixadas para 2013/2014 e não existe pressão para uma avalanche de fixações que poderiam forçar o mercado a atingir novas mínimas. "Isso só aconteceria depois de iniciada a próxima safra e existe ainda um enorme caminho a percorrer. Muitas questões terão que ser respondidas até lá: o tamanho da atual safra na Índia, a política de formação de preços do etanol, a expansão canavieira no Centro Sul no ano que vem, entre outras", diz o consultor no artigo intitulado "O Lado Amargo".

No Brasil, o preço do açúcar também fechou com valorização. Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), as usinas paulistas negociaram a saca de 50 quilos do tipo cristal a R$ 52,36, alta de 0,19% perante à véspera.