Análise de Mercado

Preços agropecuários paulista sobem 1,43% na primeira quadrissemana de outubro

Os índices estão positivos desde junho, completando a 17ª quadrissemana consecutiva de elevação


Publicado em: 17/10/2012 às 09:40hs

Preços agropecuários paulista sobem 1,43% na primeira quadrissemana de outubro

O IqPR – Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista registrou alta de 1,43% na primeira quadrissemana de outubro, de acordo com levantamento realizado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo. Os índices estão positivos desde junho, completando a 17ª quadrissemana consecutiva de elevação.

Os produtos que registraram as maiores altas foram: batata (33,88%), feijão (25,30%), arroz (8,38%), carne bovina (5,77%) e soja (5,17%), afirmam os pesquisadores Luis Henrique Perez, Danton Leonel de Camargo Bini, Eder Pinatti e José Alberto Angelo, autores do artigo.

O clima quente e seco ocasionou menor produtividade agrícola, ocasionando menos produção da batata, que provocou a elevação de seus preços.

O fim da safra de inverno e o atraso no plantio da safra das águas na região sudeste de São Paulo, devido à total falta de chuvas nas primeiras semanas de setembro estimularam a alta dos preços do feijão.

A menor oferta do arroz causada pela seca e a retenção da oferta pelos produtores motivaram o reajuste dos preços do produto do campo ao consumidor final.

Na carne bovina, a baixa qualidade das pastagens reduziu a oferta de animais prontos para o abate, acarretando a valorização da arroba do boi gordo.

Os preços da soja, em São Paulo, neste mês fecharam em alta, influenciados pela demanda local e pelo pequeno volume ainda disponível para comercialização.

Os produtos que apresentaram as maiores quedas foram: banana nanica (12,47%), carne suína (8,19%) e ovos (4,82%).

Excesso de chuvas em junho/julho e a estiagem rigorosa em agosto/setembro prejudicaram a formação dos cachos e levaram à colheita da banana de baixa qualidade, com consequente queda nas cotações.

Para a carne suína, a queda na demanda em virtude do consumidor entender que os preços estavam altos forçou a uma redução da cotação do produto.

No caso dos preços dos ovos, o aumento na oferta recente reduziu os preços recebidos pelos granjeiros. Numa realidade de custos reajustados com o elevado preço da ração animal, o descarte adiantado de poedeiras tem sido a alternativa encontrada pelos empresários do setor com o objetivo de ajustar a produção ao consumo.

Para ler o artigo na íntegra, acesse: www.iea.sp.gov.br.

Fonte: Assessoria de Comunicação IEA

◄ Leia outras notícias