Análise de Mercado

Preços agrícolas caem 0,47% na primeira quadrissemana de fevereiro

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), que mede os preços pagos ao produtor rural, caiu 0,47% na primeira quadrissemana de fevereiro, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento


Publicado em: 14/02/2012 às 15:30hs

Preços agrícolas caem 0,47% na primeira quadrissemana de fevereiro
O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), que mede os preços pagos ao produtor rural, caiu 0,47% na primeira quadrissemana de fevereiro, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. O recuo foi puxado pelo índice de preços dos produtos de origem animal (menos 8,84%), já que o índice de preços dos produtos de origem vegetal apresentou subiu 2,66%. Se a cana-de-açúcar é excluída do cálculo, o índice de produtos vegetais tem elevação mais acentuada (7,11%), enquanto o índice geral cai ainda mais (menos 1,17%).
 
Entre os produtos analisados, 10 apresentaram alta de preços (todos da área vegetal), enquanto 10 sofreram queda (quatro do setor vegetal e os seis do segmento animal). As altas mais expressivas ocorreram nos preços da batata (64,68%); do feijão (32,36%); da laranja para indústria (4,80%) e do tomate para mesa (4,61%).
 
O aumento vertiginoso do preço da batata deve-se ao final da safra atual e à perspectiva de escassez conjuntural acirrada, em virtude das dificuldades de colheita e transporte para o mercado, ocasionadas pelas chuvas, que deixam o solo encharcado e as estradas vicinais alagadas, dizem os pesquisadores Luis Henrique Perez; Danton Leonel de Camargo Bini; Eder Pinatti; José Alberto Angelo e José Sidnei Gonçalves.
 
A menor oferta de feijão, gerada pela quebra de safra (estimada em mais de 10% nas regiões que fornecem produtos nesta época do ano), e a perspectiva de normalização do mercado apenas no início da colheita da próxima safra vêm impulsionando os preços para cima. Já a impossibilidade de formação de estoques de tomate gera oferta excessiva de curto prazo.
 
No caso da laranja para indústria, a desvalorização cambial e a entrada da entressafra resultaram em preços mais elevados face às disposições contratuais, ainda que numa realidade de negócios pouco expressivos pela entressafra, dizem os analistas do IEA. "Vale destacar que pouquíssimas comercializações estão sendo realizadas neste período no mercado spot."
 
As quedas mais significativas foram verificadas nos preços da carne de frango (26,76%); dos ovos (13,40%); da carne suína (10,84%) e do amendoim (7,78%).
 
A íntegra da análise está disponível no site www.iea.sp.gov.br.
 

Fonte: Assessoria de Comunicação da Apta

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