Em julho, houve elevação de 7,81% em relação a junho. No acumulado dos oito primeiros meses do ano, o IC-Br registra alta de 8,62%. Nos 12 meses encerrados em agosto, o índice subiu 11,33%.

A queda em agosto foi puxada pelas commodities metálicas – alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel – cujo preço caiu 2,02%. No acumulado dos oito primeiros meses, porém, o preço desses produtos aumentou 3,13%. Em 12 meses, o indicador das commodities desse grupo apresenta queda de 0,87%.

Também recuou no mês passado o preço das commodities agropecuárias. Composto por carne de boi, carne de porco, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café e arroz, esse grupo apresentou queda de 0,91% em agosto. No entanto, no acumulado do ano e em 12 meses, o preço dos produtos agropecuários apresenta alta de 9,92% e 12,85%, respectivamente.

O único grupo que apresentou alta no preço no mês passado foi o das commodities energéticas, como petróleo brent, gás natural e carvão. O aumento foi de 7,1% na comparação com julho. No acumulado do ano, o preço médio dessas commodities subiu 8,02%. Em 12 meses, houve elevação de 17,46% - a maior variação entre todos os três subgrupos.

A queda do IC-Br composto em agosto vai na direção oposta do Índice Commodity Research Bureau (CRB), que é considerado uma referência mundial para o mercado de matérias-primas. O CRB subiu 1,56% no mês passado. No acumulado do ano, ele tem variação positiva de 12,27% e em 12 meses, de 14,23%.