Publicado em: 23/12/2024 às 11:25hs
Após um período de estabilidade de três meses, o preço médio da gasolina no Brasil apresentou alta, alcançando R$ 6,29 na primeira quinzena de dezembro. De acordo com o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), o aumento foi de 0,48% em comparação com o fechamento de novembro. A alta está diretamente relacionada à desvalorização do real frente ao dólar e ao aumento no preço do barril de petróleo.
Douglas Pina, Diretor-Geral de Mobilidade da Edenred Brasil, destacou que o dólar foi um dos principais fatores para o reajuste, registrando alta de 1,81% em dezembro, atingindo R$ 6,16. Esse aumento influenciou diretamente o preço médio da gasolina, uma vez que o barril de petróleo também subiu, passando a quase US$ 74 na primeira quinzena de dezembro, um acréscimo de 1,26% em relação ao mês anterior.
“As recentes altas do dólar impactaram diretamente o preço médio da gasolina. A relação cambial e o aumento do preço do petróleo no mercado internacional fazem com que essas variações sejam rapidamente percebidas pelos motoristas”, explicou Pina.
Além disso, o período de fim de ano contribuiu para uma maior demanda por combustíveis, intensificando a pressão sobre os preços.
O IPTL é um índice amplamente confiável que consolida os dados de abastecimento em 21 mil postos credenciados pela Edenred Ticket Log. Com base em mais de 1 milhão de veículos gerenciados e uma média de oito transações por segundo, o índice oferece uma análise precisa e detalhada do comportamento dos preços no mercado de combustíveis.
A Edenred Ticket Log é uma marca da linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, com mais de 30 anos de experiência. A empresa busca atender às necessidades de seus clientes com soluções modernas e inovadoras, facilitando os processos diários e promovendo eficiência.
O aumento do preço da gasolina impacta diretamente o orçamento dos consumidores, sobretudo em um contexto de alta volatilidade cambial. Com o real enfraquecido e o barril de petróleo em alta, a tendência é que os preços continuem sujeitos a variações, especialmente em períodos de maior demanda como o final do ano.
Fonte: Portal do Agronegócio
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