Publicado em: 23/12/2024 às 11:40hs
O início de 2025 chega com novos desafios e oportunidades para os produtores brasileiros, que, diante de um cenário global dinâmico, se preparam para adotar estratégias inovadoras. Este será um ano crucial para o setor agropecuário do país, especialmente com a realização da COP 30, cúpula do clima da ONU, que colocará o Brasil em evidência no cenário mundial como protagonista da produção agrícola sustentável.
Em um momento de renovação, o planejamento estratégico para a próxima safra se torna essencial para o agricultor brasileiro. O uso crescente de tecnologias biológicas, como o tratamento biológico de sementes e o manejo com biofertilizantes, tem se consolidado como uma tendência crescente no país. Estas soluções não só promovem o fortalecimento das plantas desde a germinação, mas também contribuem para a saúde do solo e a resiliência das lavouras diante de pragas, doenças e variações climáticas. O tratamento biológico de sementes, por exemplo, assegura um desenvolvimento inicial mais uniforme e robusto, otimizando a qualidade genética das plantas e tornando o sistema produtivo mais eficiente e sustentável desde o princípio.
O uso de biofertilizantes, inoculantes de nitrogênio, solubilizadores de fósforo e estimulantes de crescimento tem ganhado destaque como estratégias para aumentar a produtividade, reduzindo a dependência de insumos químicos e promovendo a biodiversidade no solo. Segundo Reinaldo Bonnecarrere, engenheiro agrônomo e diretor LATAM de Biológicos da Indigo Agricultura, o Brasil ocupa um papel de destaque no mercado global de biotecnologia: “O país já é o maior mercado de biológicos do mundo e o que mais cresce. A biotecnologia, aliada à inteligência artificial e à pesquisa avançada, tem possibilitado o desenvolvimento de soluções de alto desempenho, resultando em safras mais saudáveis e produtivas.”
O controle de pragas e doenças segue sendo um dos maiores desafios enfrentados pelos produtores ao longo do ciclo agrícola. Nesse contexto, os biodefensivos têm se mostrado uma alternativa crescente, destacando-se como o principal segmento dentro do mercado de bioinsumos no Brasil. De acordo com a CropLife Brasil, cerca de 80% dos R$ 6 bilhões investidos em bioinsumos no ano passado foram destinados aos biodefensivos, refletindo o rápido crescimento do setor. A ABCBio aponta que o mercado de biocontrole tem se expandido a uma taxa 5,3 vezes mais rápida do que o de defensivos químicos.
A Indigo Agricultura, com o maior banco de microrganismos do mundo, contendo mais de 36 mil cepas catalogadas e 350 gêneros de bactérias e fungos identificados, integra um movimento global de inovação no uso de biodefensivos. Ao conectar pesquisa avançada com ferramentas de inteligência artificial, a empresa tem desenvolvido soluções de alta performance, que não apenas controlam biologicamente as pragas, mas também contribuem para a recuperação e preservação da saúde do solo, criando um sistema de produção agrícola mais resiliente e sustentável.
Reinaldo Bonnecarrere enfatiza que o agricultor brasileiro enfrenta uma grande responsabilidade ao iniciar o ano de 2025: a oportunidade de promover uma transformação que impactará gerações futuras. Ao integrar práticas sustentáveis com soluções de alta performance, o produtor não só melhora a produtividade da safra atual, mas também prepara o solo e o sistema agrícola para o longo prazo. Ele conclui: "Em 2025, o Brasil tem a chance de mostrar ao mundo que é possível produzir alimentos com eficiência, inovação e respeito ao meio ambiente, reafirmando seu papel como líder na agricultura sustentável."
Assim, o ano de 2025 será marcado por decisões cruciais no campo, com o Brasil se preparando para um protagonismo crescente na produção agrícola sustentável, especialmente com a visibilidade mundial proporcionada pela COP 30.
Fonte: Portal do Agronegócio
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