No correr deste mês, as desvalorizações do animal chegam a quase 15% em algumas praças de São Paulo. Na região chamada SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), por exemplo, o recuo está em 14,3% na parcial de janeiro (entre 29 de dezembro de 2011 e 26 de janeiro de 2012), com o quilo a R$ 2,67 na quinta-feira. Por sua vez, insumos importantes para a atividade, como milho e farelo de soja, estão ficando mais caros, resultando em perda do poder de compra dos suinocultores.

Entre os dias 19 e 26 de janeiro, o Indicador do Suíno Vivo do CEPEA/ESALQ recuou 2% em Minas Gerais, chegando a R$ 2,94/kg na quinta-feira. Em São Paulo, o preço médio do animal teve baixa de 1,5% em sete dias, negociado a R$ 2,62/kg. A carcaça comum suína comercializada no atacado da Grande São Paulo registrou queda de 2,8% no mesmo período, com o quilo a R$ 3,89 na quinta.

No Sul do País, o preço do animal recuou 0,4% no Paraná, com o suíno a R$ 2,41/kg, em média. Nos demais estados, o Indicador permaneceu estável, a R$ 2,40/kg em Santa Catarina e a R$ 2,41/kg no Rio Grande do Sul.