Um fator que preocupa é a logística insuficiente, a nova lei dos caminhoneiros e a consequente pressão no preço dos fretes. Outra variável reside no atraso da colheita no Centro-Oeste. A questão de clima na América do Sul (no sul do Brasil e na Argentina), com possibilidade da safra argentina ser menor, haja vista, o stress hídrico, dá impulso ao mercado. Ademais a desvalorização do dólar frente ao real e o aumento do tempo de espera dos portos brasileiros são fatores que deixam o mercado em alerta. Com isso, o mercado trabalha de lado, em busca de uma direção.

Na quinta-feira (31), o movimento de realização de lucros derrubou os preços cotados a US$ 32,37 por saca, equivalente a R$ 64,41 por saca.

No mercado internacional do milho, o período foi de reação nos preços, alavancados pela possível perda de produtividade na Argentina. O mercado está com olhar nas previsões climáticas para os próximos dias na Argentina, trabalhando com a possibilidade que o clima seco prejudique a safra naquele país, uma vez que as plantas estão no estágio importante para a produtividade.

A quinta-feira (31) fechou os contratos para março/13 cotado a US$ 17,49 por saca, correspondente a R$ 34,80 por saca.

A tônica no mercado do trigo foi a preocupação com o clima na região produtora norte-americana. A alta observada nos mercados da soja e do milho beneficiou os preços do trigo no período analisado. Na Bolsa de Chicago, a quinta-feira fechou março cotado a US$ 17,15 por saca. A variação foi positiva em US$ 0,18 por saca.

No mercado paranaense, os preços da soja foram de estáveis a mais fracos, fechando a quinta (31) a R$ 58,25 por saca, em linha com a Bolsa de Chicago. A variação no período foi negativa de R$ 0,64 por saca. A colheita está no início alcançando 5% da área prevista.

Mercado de milho lento, com grande parte dos produtores voltados para a colheita da soja. Com isso, não há registro de comercialização no Estado. Preço médio estadual de R$ 26,28 por saca. Para o milho, a sinalização é de 1% colhido.

O início de 2013 assinala um mercado interno para o trigo em ritmo lento, com vendas pontuais. Houve retração de demanda em função dos preços pedidos pelos produtores. Média estadual de R$ 40,29 por saca.