A redução se deve aos problemas ocorridos nos últimos anos com a comercialização do produto. A maioria dos que lidam com esse cultivo está desanimada, mas há quem permaneça firme, caso de João Luiz Rosolem, de Rolândia, município próximo a Londrina. Tradicional triticultor, ele destinou todos os seus 65 alqueires para essa lavoura. “Se o mercado não está bom hoje, amanhã pode melhorar”, justifica o otimista Rosolem.

POUCA LIQUIDEZ - O coordenador técnico de culturas anuais da Cocamar, engenheiro agrônomo Emerson Nunes, explica que o mercado não tem sido favorável para o trigo, apresentando pouca liquidez e dificuldades de colocação uma vez que os compradores reclamam da qualidade, dando preferência a produto importado. Por outro lado, o milho despontou como um forte concorrente no inverno, o que levou muita gente a optar por essa cultura.

APOSTA - O espaço com o chamado milho safrinha aumentou 12% este ano na região da cooperativa, comparando com 2011. As lavouras se desenvolvem de forma satisfatória e a aposta é de uma produtividade média de 4.135 quilos por hectare. “Houve boa recuperação das lavouras que estavam mais fracas devido ao clima desfavorável no início do plantio”, finaliza.