Publicado em: 03/09/2012 às 17:20hs
Assim, a oferta do produto para a indústria de fécula diminuiu expressivamente, com algumas empresas chegando a interromper o processamento. Diante da menor oferta, os preços seguiram em alta em todas as regiões. Entre julho e agosto, o preço médio teve alta de 10%. Em algumas regiões, não chove há mais de 30 dias, dificultando fortemente os trabalhos de campo e, consequentemente, reduzindo a oferta de raiz.
De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), chuvas em maiores volumes poderão ser registradas nas regiões produtoras de mandioca somente a partir de meados da segunda quinzena de setembro. Muitos produtores comentam que, após as chuvas, devem priorizar o plantio da raiz, que está atrasado. A menor disponibilidade da matéria-prima também está atrelada ao baixo volume de raízes de segundo ciclo e à retração de produtores, que estão à espera de preços mais elevados.
Fonte: Cepea
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