Os cereais antigos tornaram-se populares, criando uma maior necessidade de distribuição eficiente, prevenção de misturas e promoções ao consumidor. Palestrantes em uma conferência sobre grãos antigos organizada pelo Northern Crops Institute em 25 de julho na Fazenda Oliver Kelley em Elk River discutiram como a categoria de grãos antigos cresceu nos últimos anos e quais estratégias podem mantê-la na direção certa.

“Nas últimas três décadas, assistimos a uma mudança real no mercado de grãos antigos”, disse Laurie Scanlin, PhD, principal cientista da Ardent Mills, Denver, Colorado, EUA. Quando os grãos antigos eram mais um nicho de mercado, Scanlin disse que procurava milho, quinoa e amaranto em lojas de produtos naturais.

“Hoje temos marcas nacionais, grandes fabricantes que utilizam grãos antigos em diferentes níveis de inclusão, promovendo grãos antigos ou um determinado grão antigo na frente da embalagem”, disse ela. “Portanto, é uma verdadeira mudança na gestão da cadeia de abastecimento, na segurança alimentar (programas), na garantia de qualidade, nas considerações de fabricação quando se trabalha com grãos antigos para os grandes fabricantes.”

As grandes empresas que entram na categoria de grãos antigos já possuem um sistema de distribuição eficiente, disse Neil Doty, PhD, gerente de desenvolvimento de negócios do Northern Crops Institute, Fargo, Dakota do Norte, EUA. “Eles têm uma marca e uma cadeia de distribuição”, disse ele. “Eles procurarão empresas menores que sejam inovadoras e que tenham apresentado uma boa ideia”.

As grandes empresas de alimentos irão então se fundir com a empresa menor ou adquiri-la, disse ele. Muitos grãos antigos não contêm glúten. Os fabricantes de alimentos devem estar alertas para o potencial de contaminação por diferentes alérgenos ou grãos que contêm glúten, disse Angie Echols, gerente de segurança alimentar e conformidade regulatória da Bay State Milling Co., Quincy, Massachusetts, EUA.