Publicado em: 28/06/2013 às 10:20hs
Porém, as aparências enganam, já que a maior parte dessa valorização serviu apenas para cobrir o aumento de custos enfrentado no período. E quando os custos recuaram, a combinação de um aumento na oferta com uma queda de demanda (reflexo da inflação sobre o consumo) fez os preços do produto desabarem, a ponto de torná-los negativos em relação a 2012. Sem que os custos tivessem retrocedido na mesma proporção.
Assim, se algum ganho houve, concentrou-se todo no trimestre inicial de 2013, momento em que o valor médio atingido ficou cerca de 45% acima do registrado um ano antes. Mas isso se diluiu no trimestre seguinte (o que está sendo encerrado no momento), porquanto a valorização do período foi inferior a 5%, ou seja, ficou aquém da inflação acumulada nos últimos 12 meses.
No entanto, mesmo esse pequeno “ganho” só é observado na média do trimestre. Porque, considerados os preços alcançados em junho corrente, tem-se um valor cerca de 3,5% inferior ao de junho de 2012.
À primeira vista, a recente valorização do frango vivo deveria se refletir também no frango abatido, o que não é verdadeiro, pois a resposta principal precisa vir do consumo. E a realidade é que o semestre vai sendo encerrado com a pior relação de preços do frango abatido em relação ao preço do frango vivo.
No ano passado o abatido alcançou, na média, valor 42% superior ao da ave viva. Neste ano, primeiro semestre, essa média recuou para 36%. Neste finalzinho de mês encontra-se abaixo de 25%.
Fonte: Avisite
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