Publicado em: 23/10/2020 às 12:25hs
Nos sete exercícios passados, o frango abatido iniciou o período alcançando, em média, valor 30% superior ao da ave viva, sem variações expressivas entre preços mínimos e máximos. Já em 2020 o ano foi aberto com quase o dobro dessa diferença (58%), situação decorrente da forte valorização experimentada pelas três carnes no final de 2019. Que beneficiou, também, suíno vivo e boi em pé, mas não atingiu o frango vivo.
Opostamente, 150 dias depois, entre o final de maio e início de junho, a relação de preços entre os dois produtos foi de, praticamente, 1:1, como efeito da semiparalisação das vendas em decorrência do isolamento social imposto pela Covid-19.
O interessante, neste caso, é que o segundo trimestre do ano (início da entressafra das carnes) tem-se caracterizado por uma relação de preços extremamente favorável ao frango abatido, suas cotações chegando a superar em mais de 40% a cotação do frango vivo. Mas em 2020 ocorreu o inverso, o trimestre surgindo como o pior deste ano (em termos de preço, aliás, foi o pior não só para o frango abatido, mas também para o vivo).
As diferenças quase desaparecem no segundo semestre: desde julho a relação de preços entre os dois produtos tem ficado muito próxima da média observada no período 2013/2019. No trimestre passado (julho/setembro) ficou ligeiramente aquém da média. Mas em outubro corrente praticamente se iguala a ela, voltando ao que se poderia chamar de relação padrão.
Fonte: AviSite
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