Publicado em: 25/09/2013 às 10:20hs
A economia mundial registrava então grande dinamismo, condição que favorecia o comércio de produtos com maior valor agregado – caso, por exemplo, dos cortes de frango comparativamente ao frango inteiro.
Depois, veio a crise, o mundo entrou em um colapso econômico e, desde então, nada mais voltou a ser como antes.
Os resultados relativos aos 12 meses encerrados em agosto de 2013 apontam situação bem diferente na relação frango inteiro x cortes. Pois estes fecharam o último mês valendo apenas 9% mais que o frango inteiro.
Não que tenham ocorrido desvalorizações. Comparado o preço médio dos últimos 12 meses com aquele registrado no mesmo espaço de tempo de 2006/07, constata-se que os cortes valorizaram-se quase 53%. Só que a valorização do frango inteiro foi maior, de quase 20 pontos percentuais – +72%. O que, em tempos de vacas magras, sugere opção pelo produto de menor preço.
Sob esse aspecto, aliás, o preço médio atualmente alcançado pelos cortes começa a gerar preocupação. Em agosto passado, por exemplo, o valor médio por eles obtido (US$1.903,99/t) ficou apenas 21% acima do que foi registrado seis anos atrás, em agosto de 2007 (US$1.568,05/t).
Seria efeito da recente valorização do dólar? Nem tanto, parece, pois no mesmo período o frango inteiro experimentou valorização de 46%, passando de US$1.191,81/t em agosto de 2007 para US$1.742,33/t seis anos depois.
Fonte: Avisite
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