Segundo o jornal Valor Econômico de hoje (15), essa desvalorização é reflexo das previsões que indicam um possível terceiro ano seguido de excedente no mercado de açúcar.

Em Nova York, os contratos com vencimento em março/13, fecharam cotados a 18,90 centavos de dólar por libra-peso, 27 pontos a menos que na sexta-feira (11), quando a commodity saiu cotada a 19,17 centavos de dólar por libra-peso. Na Bolsa de Londres, os contratos no mesmo vencimento fecharam com perdas na ordem de US$ 7,10 a tonelada, cotados a US$ 507,70.

Em nota reproduzida pela Dow Jones Newswires e publicada no jornal Valor Econômico, o banco Goldman Sachs prevê que a alta da commodity siga limitada, a menos que haja um problema climático no Hemisfério Norte. "Esperamos um aumento adicional nos estoques globais em 2012/13 e revisamos para baixo nossa previsão para os preços do açúcar, de 22 para 18,5 centavos de dólar por libra-peso em um horizonte de três a seis meses", diz nota.

No mercado interno o preço do açúcar também fechou com perdas. Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), as usinas paulistas negociaram a saca de 50 quilos do tipo cristal a R$ 49,19, recuo de 0,59% diante dos R$ 49,48 da véspera e recuo de 0,64% sobre a segunda-feira anterior.

Segundo informações divulgadas na manhã de hoje (15) pelos analistas Cepea/Esalq, os preços das negociações de açúcar no mercado spot paulista têm sido influenciados principalmente pela postura das usinas que ainda têm açúcar disponível para esta modalidade de venda. "Algumas foram mais firmes, reajustando positivamente os valores de suas ofertas, enquanto outras assumiram posição inversa, diminuindo seus preços de venda, devido à necessidade de caixa", dizem os profissionais em nota.