Publicado em: 04/03/2013 às 19:30hs
O etanol foi a mercadoria que mais se valorizou. Na média, os contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente, os mais negociados) subiram 6,2% ante janeiro, para R$ 1.254,8 por metro cúbico, de acordo com levantamento do Valor Data.
Com isso, o preço do biocombustível saltou para o maior nível desde março do ano passado, um reflexo da queda na oferta (devido à entressafra da cana-de-açúcar) e da decisão do governo de elevar, de 20% para 25%, a mistura do álcool na gasolina, a partir de maio. A tendência é que os preços do etanol sigam firmes pelo menos até o início da colheita de cana, em abril.
Em linha com a tendência observada no mercado internacional, a soja subiu 3,02% no mês, para US$ 30,74 por saca. Apesar do início da colheita no Brasil, o mercado seguiu sustentado pelas dificuldades de escoamento da produção e a forte demanda internacional - além das preocupações com o clima no Sul do país e na Argentina. A expectativa é que as cotações percam fôlego em março, com a intensificação da colheita na América do Sul.
Na outra ponta, os preços do café arábica desabaram 8,86%, para US$ 175,19 por saca, a menor média mensal desde maio de 2010. O mercado da commodity continua pressionado pelo excesso de oferta, após uma colheita recorde no Brasil no ano passado, e pela promessa de uma boa safra também em 2013, um ano de baixa produtividade no ciclo bianual da cultura.
A cotação do milho também recuou com força - 6,32% ante a média de janeiro, a R$ 28,17 por saca -, para o menor nível desde junho do ano passado. O mercado continua a devolver os ganhos acumulados no segundo semestre do ano passado, quando a quebra da safra americana impulsionou os preços internacionais e estimulou as exportações brasileiras. Os contratos de boi gordo registraram ligeira alta, de 0,76%, encerrando o mês a R$ 96,37 a arroba.
Fonte: Idea Online
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